O Brasil contabilizou 376 mortes e 20.371 novos casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, informou hoje o Ministério da Saúde no seu último boletim epidemiológico.
Com os novos dados, o país sul-americano passou a totalizar 177.317 óbitos e 6.623.911 casos confirmados desde o início da pandemia, registada oficialmente no país no final de fevereiro.
Das 27 unidades federativas do Brasil, São Paulo (1.288.878), Minas Gerais (442.186), Bahia (424.704) e Rio de Janeiro (371.376) são as que concentram maior número de infeções.
Já os Estados com mais mortes são São Paulo, (43.040), Rio de Janeiro (23.151), Minas Gerais (10.341) e Ceará (9.704).
A taxa de letalidade da covid-19 no Brasil está fixada em 2,7% e taxa de incidência é agora de 84,4 mortes e 3.152 casos por cada 100 mil habitantes.
O Brasil, com cerca de 212 milhões de habitantes, é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo.
O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, reforçou hoje que, caso exista uma certificação por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa, órgão regulador do Brasil), uma possível vacina contra a covid-19 será oferecida gratuitamente e de forma facultativa a toda a população.
"Havendo certificação da Anvisa, [orientações científicas e preceitos legais], o Governo oferecerá a vacina a todos, gratuita e não obrigatória. Segundo o Ministério da Economia, não faltarão recursos para que todos sejam atendidos. Saúde e Economia de mãos dadas pela vida", escreveu Bolsonaro, na rede social Twitter, sem mencionar nenhum imunizante em especifico.
Horas antes, o governador de São Paulo, João Doria, rival político de Bolsonaro, anunciou que pretende iniciar da vacinação contra a Covid-19 naquele estado em 25 de janeiro, com a CoronaVac, apesar da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão regulador do Brasil, ter avisado que faltam passos para aprovar o imunizante.
O executivo brasileiro frisou que já tem garantidas, até ao momento, 142,9 milhões de doses de imunizantes, através dos acordos entre a Fiocruz/AstraZeneca (100,4 milhões de doses) e Covax Facility, iniciativa liderada pela Organização Mundial da Saúde(42,5 milhões).
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.535.987 mortos resultantes de mais de 67 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.