Angola registou mais sete óbitos por covid-19, nas últimas 24 horas, 45 novas infeções e recuperou 204 doentes, informou hoje o secretário de Estado para a Saúde Pública angolano.
Franco Mufinda disse que foram registadas três mortes na província da Lunda Norte, uma em Luanda, igual número nas regiões do Huambo, Malanje e Zaire, sendo as vítimas todas do sexo masculino, um cidadão chinês e seis angolanos, entre os 44 e 70 anos.
Relativamente aos casos, foram notificados 36 casos em Luanda, quatro na Lunda Norte, dois no Bié, igual número em Cabinda e um na Lunda Sul, com idades dos 7 aos 76 anos, sendo 30 do sexo masculino e 15 do sexo feminino.
"Felizmente, conseguimos recuperar 204 pessoas, sendo 117 em Luanda, 30 no Cunene, 23 no Moxico, 16 no Huambo, 12 em Benguela, cinco na Lunda Sul e uma no Uíje e as idades variam de 1 a 94 anos", referiu Franco Mufinda.
Com os dados das últimas 24 horas, Angola totalizou 16.407 casos positivos, 379 óbitos, 9.194 recuperados e 6.834 ativos, dos quais seis em estado crítico, cinco com gravidade, 81 moderados, 137 leves e 6.605 assintomáticos, estando os centros de tratamento a seguir 204 doentes.
Nas últimas 24 horas, os laboratórios processaram 1.596 amostras, representando uma taxa diária de positividade de 2.8%, apontando o cumulativo até à data para o processamento de 277.377 amostras, com 16.407 positivas, remetendo a uma taxa cumulativa de positividade de 5.9%.
O governante angolano informou que hoje foram testados 1.217 elementos, sendo 168 homens e 149 mulheres, dos quais 186 pessoas são reativas, o que representa uma taxa de exposição de 15.2%, mas o teste de confirmação não encontrou nenhum caso positivo.
O secretário de Estado para a Saúde Pública de Angola anunciou igualmente que "melhorou muito" o tempo de entrega dos resultados dos testes de RT-PCR para viajantes, para 24 horas.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.636.687 mortos resultantes de mais de 73,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.