A Rússia ultrapassou hoje os 2,8 milhões novos casos positivos por covid-19, ao somar 28.209 novos casos de infeção, e os 50 mil óbitos, informou o centro operativo da luta contra o novo coronavírus.
Desde o início da pandemia, nas 85 regiões do país foram notificados 2.819.429 casos de infeção pelo novo coronavírus, que provoca a covid-19.
Por outro lado, no mesmo período recuperaram da doença 2.254.742 pessoas.
Segundo os dados oficiais, nas últimas 24 horas morreram 585 pessoas, elevando o total de óbitos por covid-19 para 50.347.
Em Moscovo, cidade foco da pandemia, registaram-se entre sexta-feira e hoje 6.459 casos, elevando o número de infeções pelo SARS-CoV-2 para 728.637.
Na capital morreram 74 pessoas, sendo que, desde março, já se registaram 10.317 óbitos pela doença.
Em São Petersburgo, onde os hospitais estão a trabalhar sob uma enorme pressão, os novos casos aumentaram para 3.754 nas últimas 24 horas e registaram-se 75 óbitos.
O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou na quinta-feira, durante uma conferência de imprensa, que não haverá bloqueios no país se a população cumprir as recomendações de saúde.
Na Rússia a campanha de vacinação já se iniciou em todo o país, sendo que cerca de 15.000 residentes de Moscovo já receberam a vacina Sputnik V.
Até ao momento, os profissionais de saúde, professores, assistentes sociais, funcionários de secretarias municipais de atendimento ao público e do setor da cultura, comércio e serviços já podem ser vacinados na capital.
A partir de segunda-feira, também os trabalhadores da indústria, transportes e meios de comunicação poderão ser vacinados.
O presidente da câmara de Moscovo, Sergei Sobyanin, alertou que a cidade só poderá regressar a uma vida sem restrições - teletrabalho, confinamento de idosos, horário limitado para restaurantes, cafés e bares, capacidade reduzida nos teatros e concertos – após a vacinação em massa da população.