Um novo relatório da autópsia feita a Diego Armando Maradona, ex-futebolista argentino que morreu há cerca de um mês, que foi hoje divulgado pela imprensa argentina, afasta a possibilidade do consumo recente de álcool e drogas ilegais.
Esta análise complementar à autópsia foi realizada por especialistas do Ministério Público de San Isidro, na Argentina, para verificar se Maradona não foi vítima de nenhuma negligência médica, isto, enquanto o seu médico cirurgião está sob investigação.
Segundo o relatório, o astro argentino, considerado um dos melhores jogadores de sempre, sofria de distúrbios renais, cardiovasculares e hepáticos, mas não tinha consumido álcool nem narcóticos nos dias que antecederam o seu óbito.
O documento oficial especificou que Maradona sofria de cirrose, insuficiência e problemas renais, além de numerosos distúrbios cardíacos e arteriais, e, análises toxicológicas, revelaram a presença em seu corpo de vários vestígios de medicamentos, incluindo antidepressivos.
Dois dias após a morte de Maradona, em 25 de novembro, a justiça argentina abriu um inquérito para determinar se houve negligência médica na assistência ao antigo futebolista.
Diego Armando Maradona, conhecido como `El Pibe', considerado um dos melhores futebolistas da história, morreu em 25 de novembro, aos 60 anos, na sequência de uma paragem cardíaca, na sua vivenda em Tigre, na província de Buenos Aires.
A sua carreira de futebolista, de 1976 a 1997, ficou marcada pela conquista, pela Argentina, do Mundial de 1986, no México, e os dois títulos italianos e a Taça UEFA vencidos ao serviço do Nápoles.