A taxa de ocupação média hoteleira em Macau foi de 43,9% em novembro, menos 48 pontos percentuais em relação ao mesmo mês de 2019, anunciou hoje a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).
Em novembro, os 120 hotéis e pensões do território hospedaram 473 mil pessoas, menos 59,3% em comparação com o período homólogo do ano passado, indicou a DSEC em comunicado.
O número de hóspedes da China foi de 404 mil, o que representa uma queda de 49,3% em comparação a novembro de 2019, enquanto o número de hóspedes locais, 47 mil, registou uma ligeira baixa de 0,5% em termos anuais, indicou.
No período de janeiro a novembro, a taxa de ocupação hoteleira foi de 26,3%, menos 64,4 pontos percentuais, relativamente ao período homólogo do ano anterior, de acordo com o mesmo comunicado.
Assim, os hotéis e pensões de Macau receberam 3.293.000 hóspedes, menos 74,4%, em comparação com os primeiros 11 meses de 2019.
"O período médio de permanência dos hóspedes situou-se em 1,6 noites, mais 0,1 noites, face a novembro de 2019", indicou.
Já entre janeiro e novembro, o período médio de permanência dos hóspedes correspondeu a 1,7 noites, mais 0,2 noites.
Em novembro último, "não se registou nenhum visitante em excursões chegadas a Macau do exterior", enquanto duas mil pessoas integraram excursões locais, disse a DSEC.
Após o reinício da emissão, em 23 de setembro, dos vistos individuais e de grupo da China continental para o território, suspensos desde o início da pandemia de covid-19, o número de visitantes na capital mundial do jogo tem subido gradualmente, ainda que de forma lenta e muito abaixo de uma média de cerca de três milhões de visitantes registada por mês em 2019.
Macau foi dos primeiros territórios a ser atingido pela pandemia, tendo registado 46 casos. Atualmente, não tem nenhum caso ativo.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.765.049 mortos resultantes de mais de 80,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.