O Brasil regista hoje 15.827 novos casos e 314 mortes por covid-19, aumentando os totais acumulados para 7.716.405 e 195.725, respetivamente, de acordo com os dados oficiais divulgados pelo Ministério da Saúde brasileiro.
Os totais das últimas 24 horas são mais baixos do que no dia anterior, dia de Ano Novo, quando se registaram 24.605 casos de infeção e 462 óbitos.
Os números de hoje indicam também que há 6.769.420 recuperados da doença no país e 751.260 pessoas em acompanhamento médico.
Numa análise estadual, o estado de São Paulo continua a ser o que regista o maior número de casos de infeção desde o início da pandemia, aproximando-se de 1,5 milhões de casos (1.467.953). Seguem-se na lista o estado de Minas Gerais (549.302) e Santa Catarina (496.524), que, com mais de dois mil casos registados nas últimas 24 horas, ultrapassa o estado da Bahia, que nos últimos dias ocupava o terceiro lugar na lista de estados com mais casos.
Na lista de estados com mais óbitos, São Paulo continua a destacar-se, com 46.808 registos, seguindo-se o estado do Rio de Janeiro (25.608) e o estado de Minas Gerais (12.023).
O Governo brasileiro anunciou recentemente um plano de vacinação que prevê que os brasileiros serão imunizados num período total de 16 meses com um processo de cinco fases. O plano, porém, ainda não tem data para começar.
O país aguarda os resultados da vacina desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford para começar a vacinação porque comprou 100 milhões de doses deste imunizante antecipadamente.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão responsável pela liberação de medicamentos no Brasil, informou hoje em nota que a Fundação Oswaldo Cruz, instituição científica brasileira que testa a vacina da Universidade de Oxford e deverá fabricá-la no país, entregará todos os documentos e apresentará o pedido de registo do medicamento até 15 de janeiro.
O uso da vacina da Universidade de Oxford já foi autorizado nesta quarta-feira pelo Reino Unido e Argentina.
Já o laboratório União Química, que tem licença para produzir a vacina russa Sputnik V contra a covid-19 no Brasil, garantiu que solicitará à Anvisa uma autorização para uso emergencial do imunizante em janeiro.
O laboratório pediu à agência reguladora do Governo brasileiro uma autorização para testar a Sputnik V massivamente em pacientes no país na última terça-feira.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.827.565 mortos resultantes de mais de 83,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.