A Agência Europeia do Medicamento volta hoje a reunir os seus especialistas para decidir se aprova ou não a vacina experimental contra a covid-19 produzida pela empresa de biotecnologia norte-americana Moderna.
Os peritos reuniram-se na segunda-feira, antecipando-se em dois dias à reunião que já estava marcada, mas decidiram prosseguir as discussões hoje.
Na terça-feira, o regulador europeu indicou que os seus especialistas estavam "a trabalhar arduamente para esclarecer questões pendentes com a empresa".
Caso a Agência Europeia do Medicamento dê hoje o seu aval à vacina da Moderna, já autorizada pelo regulador norte-americano, será a segunda vacina autorizada na União Europeia, depois da do consórcio Pfizer-BioNTech, que começou a ser administrada em 27 de dezembro em Portugal e em outros países europeus.
O regulador europeu tem abertos, desde 01 de dezembro de 2020, dois processos de revisão em tempo real das vacinas desenvolvidas pela farmacêutica Janssen, filial da norte-americana Johnson & Johnson, e pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica britânica AstraZeneca, embora nenhuma delas tenha ainda solicitado uma autorização condicional para o seu uso na União Europeia.
A pandemia da covid-19 provocou pelo menos mais de 1,8 milhões de mortos resultantes de mais de 85 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência noticiosa francesa AFP.
Em Portugal, morreram 7.286 pessoas dos 436.579 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A covid-19 é uma doença respiratória causada por um novo coronavírus (tipo de vírus) detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China, e que se disseminou rapidamente pelo mundo.