As autoridades sanitárias cabo-verdianas diagnosticaram mais 33 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, e dois mortos, elevando para 13.414 os casos acumulados desde 19 de março, segundo dados divulgados hoje pelo Ministério da Saúde.
Em comunicado, aquele ministério referiu que os laboratórios de virologia do arquipélago processaram 725 amostras desde sexta-feira, com o concelho da Praia, capital do país, a não confirmar nenhum caso - pela primeira vez em vários dias - entre as 155 amostras, mas contando com 205 casos ativos.
Contudo, na capital cabo-verdiana foi registado um morto, por complicações associadas à covid-19, nas últimas 24 horas, tal como em São Lourenço dos Órgãos, também na ilha de Santiago.
Ainda na ilha de Santiago foram confirmados casos do novo coronavírus nos concelhos de Santa Catarina (5), Tarrafal (4) e São Lourenço dos Órgãos (1).
Na ilha de São Vicente foram confirmados 15 novos infetados (em 211 amostras), sendo atualmente o principal foco da doença no arquipélago, com 251 casos ativos. Face à situação, o Governo cabo-verdiano decretou a situação de calamidade para aquela ilha, a única do país nesse estado, até 15 de fevereiro.
Os restantes casos positivos registaram-se na ilha do Fogo (8).
Nas últimas 24 horas foram dados como recuperados da doença 56 infetados, com o total acumulado de óbitos por complicações associadas à covid-19 a subir para 124 e três por causas externas.
Cabo Verde passa assim a contar com um acumulado de 13.414 casos da doença desde 19 de março de 2020 (quando foi diagnosticado o primeiro doente com a covid-19 no arquipélago), distribuídos por todos os 22 municípios das nove ilhas habitadas do arquipélago, segundo os dados do Ministério da Saúde.
O arquipélago regista hoje 639 casos ativos da doença e soma 12.646 recuperados, enquanto dois infetados, estrangeiros, foram transferidos para os países de origem.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.107.903 mortos resultantes de mais de 98,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.