O Brasil ultrapassou hoje a barreira dos 9,3 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus (9.339.420) e totaliza 227.563 vítimas mortais devido à covid-19, informou o Ministério da Saúde brasileiro.
Desse total, 1.254 mortes e 56.002 infeções foram contabilizadas nas últimas 24 horas, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela tutela da Saúde.
A taxa de letalidade da doença no Brasil, país lusófono mais afetado pela pandemia, permanece em 2,4%, enquanto que a taxa de incidência é hoje de 108 mortes e 4.444 casos por 100 mil habitantes.
Das 27 unidades federativas do Brasil, as que concentram maior número de diagnósticos de infeção são São Paulo (1.807.009), Minas Gerais (746.919), Bahia (596.140) e Santa Catarina (584.537).
São Paulo (53.704), Rio de Janeiro (30.172), Minas Gerais (15.315) e Rio Grande do Sul (10.826) são, por sua vez, os Estados que concentram mais vítimas mortais devido à doença causada pelo novo coronavírus.
O total de recuperações no país supera os 8,2 milhões de pessoas, enquanto que 874.993 pacientes infetados estão sob acompanhamento médico no Brasil.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa, órgão regulador do Brasil) anunciou hoje alterações no protocolo para autorização do uso de emergências de vacinas contra a covid-19 no país, o que pode facilitar a aprovação de novos imunizantes.
O órgão regulador deixa de exigir que as farmacêuticas desenvolvam obrigatoriamente estudos da fase três em território brasileiro para aprovação do uso de emergência de vacinas contra o novo coronavírus.
De acordo com o gerente de medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes, quando o laboratório optar por não conduzir os estudos da fase três no Brasil, deverá atender outros critérios, como o acompanhamento, ao longo de pelo menos um ano, dos pacientes envolvidos no ensaio; garantia de acesso aos dados da vacina na sua totalidade; demonstração de estudos pré-clínicos e clínicos conduzidos conforme as diretrizes aceites nacional e internacionalmente.
O prazo de análise da autorização para uso de emergência de vacinas que não tenham o estudo realizado no Brasil é de até 30 dias, face aos 10 dias aplicados aos imunizantes testados no país.
A mudança no protocolo acontece um dia após a ser anunciada a eficácia de 91,6% da vacina russa Sputnik V na revista científica The Lancet.
Nesse sentido, o Ministério da Saúde brasileiro informou hoje que se vai reunir na próxima sexta-feira com representantes do instituto russo Gamaleya, fabricante da vacina Sputnik V, e do laboratório indiano Bharat Biotech, fornecedor do imunizante Covaxin, para negociar a compra de mais 30 milhões de doses de vacinas contra a covid-19.
Além disso, o Governo Federal anunciou hoje que garantiu 10,6 milhões de doses de vacinas contra Covid-19 através do consórcio global Covax Facility, que serão distribuídas entre fevereiro e junho. No acordo celebrado, a entrega será dividida em duas etapas, sendo a primeira com mínimo de 25% de doses.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.253.813 mortos resultantes de mais de 103,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.