Petit: «Em primeiro lugar, mandar um abraço ao Nanú, que recupere o mais rápido possível.»

“Em primeiro lugar, mandar um abraço ao Nanú, que recupere o mais rápido possível.

Foi um jogo difícil, contra uma equipa que aprecio bastante, com processos bem definidos pelo Sérgio [Conceição] e que demonstrou isso, apesar de ter feito algumas alterações. Dentro da nossa estratégia, soubemos defender e, numa ou noutra situação, podíamos resolver o jogo.

É um ponto importante. É uma maratona de pontos e satisfaz-me, tendo em conta que foi contra o campeão e candidato [ao título]. Temos vindo a jogar de três em três dias, temos um plantel muito vasto e podemos gerir, sem alterar muito a ideia de jogo.

[O relvado] Prejudica as duas equipas. Claro que, no FC Porto, pela qualidade dos seus jogadores, pode prejudicar um pouco mais. Não treinamos aqui há dois meses e meio, mas sem dúvida que seria um melhor espetáculo se o relvado estivesse em condições.

Estes jogadores que jogaram na frente tiveram covid-19 há um mês. Pretendíamos um ataque mais móvel. Não quis pressionar mais alto os centrais do FC Porto, porque [os avançados] se iam desgastar e iam ter muitas dificuldades para aguentar o jogo.

Podíamos ter tido outro resultado, como o FC Porto também. Lutamos sempre pelos três pontos, mas temos de ver que, do outro lado, está uma equipa com qualidade, que é o atual campeão. O desgaste é muito. Hoje metemos o [Diogo] Calila na esquerda para descansar o Rúben Lima, que era totalista. O [Afonso] Sousa e o Yaya [Sithole] têm 21 anos, estão a crescer e é a jogar de três em três dias que vão crescer.

É claro que podíamos ter mais alguns pontos. Vamos partir para a segunda volta com a mesma consistência defensiva que temos tido.”