O Sindicato internacional de jogador (FIFPro) pediu hoje às entidades públicas que apliquem de forma urgente medidas de proteção efetiva contra o racismo e discurso de ódio existente nas redes sociais.
Em comunicado, a FIFPro lembra que plataformas como o Twitter, Instagram e Facebook fazem parte da vida dos futebolistas e de outros desportistas, mas que estas “não abordaram de maneira firme e inequívoca” os comportamentos abusivos.
“Os futebolistas continuam a ser vítimas de um número elevado de abusos racistas, aberrantes e discriminatórios, ainda que ajudem a chamar a atenção sobre importantes problemas sociais”, refere o sindicato.
O organismo alerta ainda que “mais de 40% dos jogadores em Inglaterra são vítimas de racismo online”.
Um cenário que leva o FIFpro a pedir medidas, mostrando-se disposto a colaborar com a Comissão Europeia e o Parlamento Europeu, os governos nacionais e as organizações internacionais, no sentido de acelerar a adoção de normas de proteção.
“Necessitamos urgentemente que as autoridades, nacionais e internacionais, intervenham e colaborem para que estas empresas limpem as suas plataformas e eliminem a aberrante discriminação que continua a contaminar as redes públicas, bem como as vidas pessoais, em todos os continentes”, assinalou o secretário-geral da FIFPro, Jonas Baer-Hoffman.