O treinador do Nacional, Luís Freire, disse hoje esperar um Boavista «forte e agressivo», no jogo da 18.ª jornada da I Liga de futebol, mas assegurou que os madeirenses vão querer «mostrar o seu valor e a sua qualidade».
O Nacional vem de uma sequência positiva de resultados, com empates ante o Benfica no Estádio da Luz (1-1) e Rio Ave (0-0), em Vila do Conde, para além da vitória caseira alcançada frente ao Famalicão (2-1), à qual quer dar continuidade no jogo de terça-feira com o Boavista.
Em declarações à TV do clube, que se manteve no norte do país, mais concretamente em Guimarães, após a partida com o Rio Ave, Luís Freire assegurou "o máximo respeito" pelo seu antagonista, mas afirmou que a sua equipa vai ao Estádio do Bessa para "mostrar o seu valor e a sua qualidade", tendo sempre em mente a conquista de pontos.
Na primeira volta, no Estádio da Madeira, registou-se um empate a três golos e o técnico antevê também um bom espetáculo para esta partida: "Ambas as equipas têm bons executantes, procurando um jogo ofensivo. Estamos à espera de um Boavista forte, com iniciativa e que precisa de pontos".
Quanto ao Nacional, disse que será um conjunto "igual a ele próprio, que quer crescer como equipa", dando "continuidade às boas exibições e que quer "trazer pontos para a Madeira", porque “também precisa de pontos”.
O Nacional terminou a primeira volta numa posição tranquila na tabela, o nono lugar, algo que Luís Freire desvaloriza em parte.
"Neste campeonato, nunca podemos dizer que estamos tranquilos na tabela. É um campeonato muito equilibrado, com muitas equipas separadas por poucos pontos, com uma competitividade muito grande", começou por aferir.
Contudo, da parte do Nacional, "o pecúlio alcançado, permite estar dentro dos objetivos traçados", mas, referiu, não é a primeira volta que vai dar o objetivo aos madeirenses, que passa pela manutenção.
Isso não retira ambição ao treinador do clube insular, que notou que o Nacional "quer sempre mais e fazer melhor".
Para além da classificação, Luís Freire mostrou-se satisfeito "com o crescimento que a equipa tem tido, principalmente nos últimos jogos", num "processo que vem sendo implementado" com "todos os jogadores a se dedicarem muito", com os "pontos a serem consequência desse crescimento".
O treinador considerou ainda que "todas as equipas passam por fases boas e outras menos boas", onde aliam, por vezes "as exibições aos resultados e noutras alturas não".
Para retirar dividendos do trabalho que vendo sendo efetuado, Freire defendeu que o Nacional "tem de estar focado naquilo que é a melhoria individual e coletiva, fomentando um espírito forte e de grande concentração", para no final serem alcançados os objetivos.
Na primeira volta, o Nacional sofreu sete grandes penalidades, contra nenhuma a seu favor, mas o técnico recordou que a equipa “nunca” falar “muita da arbitragem”.
“Nem somos muito incisivos nas críticas, pois tem de haver uma autocrítica de quem está a apitar os jogos, mas a realidade é que, de certeza, também temos alguma responsabilidade nisso. Mas a verdade também é que não tivemos nenhum [penálti] a nosso favor. Temos de ser fortes emocionalmente, esperando a máxima isenção de toda agente que está dentro do campo", avaliou.
O Nacional, nono, com 18 pontos, desloca-se na terça-feira ao Estádio do Bessa, no Porto, onde a partir das 19:00, defrontará o Boavista, 16.º com 14 pontos, em partida relativa à 18.ª jornada e primeira da segunda volta, da I Liga portuguesa de futebol, que será arbitrada por Fábio Melo da AF do Porto.