O Boavista pediu hoje a despenalização dos cartões amarelos admoestados aos futebolistas Adil Rami e Angel Gomes na derrota caseira frente ao Gil Vicente (1-2), na sexta-feira, em encontro da 17.ª jornada da I Liga.
Fonte dos portuenses confirmou à agência Lusa a chegada do pedido de despenalização do defesa francês e do médio inglês ao Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), na véspera do jogo com o Nacional, da 18.ª ronda.
Admoestado pela primeira vez esta época, o campeão mundial Adil Rami pode alinhar no primeiro duelo do Boavista na segunda volta do campeonato, ao contrário do influente Angel Gomes, que completou uma série de cinco cartões amarelos frente ao Gil Vicente.
O lance aconteceu aos 68 minutos, punindo uma ação faltosa sobre Paulinho, e motivou as queixas do presidente do Boavista ao trabalho da equipa de arbitragem liderada por Hélder Malheiro, a par do segundo golo minhoto, apontado por Yves Baraye, aos 85.
“O Boavista foi espoliado, roubado e maltratado. Este senhor que pisou o relvado não tem qualidade e categoria para entrar no Bessa. Sei que vou ser castigado, mas chegou a altura de pôr o dedo na ferida. É uma vergonha o que aconteceu. São atitudes persecutórias contra o Boavista”, atirou Vítor Murta, na sala de imprensa.
A Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) confirmou no sábado à agência Lusa que ia apresentar uma queixa-crime contra o dirigente ‘axadrezado’, alvo de uma suspensão de 15 dias pelo CD da FPF, acrescida de uma multa de 561 euros.
O Boavista, 16.º e antepenúltimo classificado, com 14 pontos, recebe o Nacional, na nona posição, com 18, na terça-feira, às 19:00, no Estádio do Bessa, no Porto, num encontro da 18.ª jornada da I Liga, com arbitragem de Fábio Melo, da associação do Porto.