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V. Guimarães: João Henriques quer vencer Farense e aproximar-se do «pelotão da frente»

O treinador João Henriques afirmou hoje que o Vitória de Guimarães quer aproximar-se do "pelotão da frente" com um triunfo sobre o Farense, num jogo de "dificuldade tremenda", referente à 14.ª jornada da I Liga.

V. Guimarães: João Henriques quer vencer Farense e aproximar-se do «pelotão da frente»
Futebol 365

Praticamente um mês depois do adiamento da data original do encontro, devido ao gelo que então se encontrava no relvado do Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, os minhotos ocupam o sexto lugar da tabela, com 31 pontos, e podem reduzir para um ponto a distância para o quinto, Paços de Ferreira, caso se imponham, na quarta-feira, ao conjunto algarvio, 15.º classificado, com 16.

"A dificuldade do jogo é tremenda, porque o Farense está a tentar chegar-se mais à frente no 'pelotão' em que está. Nós queremos somar os pontos para nos aproximarmos do 'pelotão' da frente, respeitando o Farense, porque tem individualidades e uma equipa cada vez mais consistente. Criou sempre dificuldades às melhores equipas e perdeu, por vezes, nos detalhes", realçou, na videoconferência de antevisão ao desafio, marcado para as 21:45.

Ciente da "boa resposta" que a equipa treinada por Jorge Costa deu no jogo anterior, vencendo no reduto do Nacional por 3-2, o técnico vincou que os seus pupilos também anseiam dar uma "resposta natural" ao desaire caseiro de sábado frente ao Rio Ave (3-1), um "acidente de percurso", em que as falhas no equilíbrio tático da equipa aquando da perda de bola se revelaram, a seu ver, decisivas.

"Temos de dar uma resposta. Sabemos de onde vimos, onde estamos e para onde vamos. Vamos dar uma resposta natural face a um resultado que fez a equipa sentir-se injustiçada numa fase de crescimento. Todas as equipas fortes têm acidentes de percurso. O que nos dá equilíbrio nas fases menos positivas do nosso percurso é sabermos o que somos", disse.

Os vitorianos vão jogar de novo no Estádio D. Afonso Henriques, palco no qual perderam cinco dos nove jogos disputados e somaram 12 dos 31 pontos conquistados, e João Henriques relembrou que a edição da I Liga em curso é "atípica", devido aos efeitos da pandemia de covid-19, que resultam em jogadores infetados, num calendário competitivo mais curto - setembro a maio -, e na ausência de público.

Questionado sobre a crescente atenção dos adversários para com Quaresma, autor de três golos e cinco assistências na época de regresso à I Liga, o 'timoneiro' vitoriano reconheceu que a equipa só conseguiu marcar dois golos de bola parada nos últimos três jogos - um pelo extremo, contra o Rio Ave -, mas avisou que a equipa tem mais soluções ofensivas para corrigir essa quebra de produção.

"Vamos arranjando outras soluções. Não vamos largar o que temos de muito bom. Os números do Ricardo [Quaresma] são de nível europeu, garantindo assistências e golos. Se colocam mais do que um jogador à beira do Ricardo, há jogadores que aparecem livres no outro lado. Este é um 'jogo do gato e do rato' e vamo-nos adaptando", explicou.

João Henriques frisou ainda ter toda a "confiança" no guarda-redes Bruno Varela, que vai manter a titularidade apesar da falha responsável pelo terceiro golo vila-condense no sábado, e projetou uma segunda volta "mais difícil" face à primeira, na qual os "pontos serão mais caros" e os jogos mais decididos nos "detalhes".

O Vitória de Guimarães, sexto classificado da I Liga, com 31 pontos, recebe o Farense, 15.º, com 16, num jogo em atraso referente à 14.ª jornada, agendado para as 21:45 de quarta-feira, no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, com arbitragem de João Pinheiro, da Associação de Futebol de Braga.

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