O Brasil, um dos epicentros mundiais da pandemia de covid-19, ultrapassou hoje as 240.000 mortes associadas à doença, depois de contabilizar 1.167 óbitos nas últimas 24 horas, enquanto os casos confirmados se aproximam dos 10 milhões.
Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, o número total de mortes é agora de 240.940, enquanto o número de pessoas infetadas pelo coronavírus SARS-CoV-2 atingiu 9.921.981, após as autoridades terem confirmado 55.271 novos casos desde segunda-feira.
Assim, a taxa de mortalidade para o novo coronavírus foi hoje de 115 mortes por 100.000 habitantes, enquanto a incidência foi de 4.721 infetados por 100.000 pessoas.
O ministério também deu conta que 8.883.191 pessoas infetadas já estão recuperadas da doença e outras 797.850 pessoas ainda estão sob cuidados médicos.
Os números confirmam o Brasil, que tem uma população de 212 milhões de habitantes e está a sofrer uma segunda vaga da pandemia, como o país com o segundo maior número de mortes por covid-19 no mundo, depois dos Estados Unidos, e o terceiro maior número de casos, a seguir aos Estados Unidos e da Índia.
Os especialistas temem agora que os números subam ainda mais nas próximas duas semanas, após o fim do Carnaval esta quarta-feira. Apesar de as festividades oficiais terem sido canceladas, têm tido lugar eventos clandestinos em várias cidades do país.
Desde sexta-feira passada, data prevista para o início das celebrações do Carnaval, houve festas secretas, à margem da lei, que reuniram centenas de pessoas, muitas sem máscara, em vários estados, tais como Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Além disso, embora os tradicionais desfiles das escolas de samba e desfiles de rua tenham sido cancelados em todo o Brasil para evitar multidões, muitos brasileiros voltaram-se para as praias da extensa costa do país para desfrutar do verão sem cumprir o distanciamento social recomendado.