O Vitória de Guimarães regressou hoje aos triunfos na I Liga portuguesa de futebol, na receção ao Boavista, por 2-1, ao ‘virar' uma desvantagem num jogo, da 21.ª jornada, em que foi superior.
Depois de cinco jogos sem triunfos, a equipa vimaranense esteve a perder, na sequência de um golo de Ricardo Mangas, ao minuto 17, mas manteve a atitude ofensiva e empatou na primeira parte, por Rochinha, aos 39, operando a reviravolta de penálti, por André André, aos 63, tendo ainda falhado algumas ocasiões para dilatar o resultado.
Depois do jogo 130 entre dois rivais do futebol nacional, aberto e dinâmico, a equipa de Guimarães passou a somar 35 pontos, mantendo o sexto lugar, enquanto a formação do Porto, que enviou uma bola ao poste por Javi Garcia, ao minuto 90+1, ocupa o 17.º e penúltimo lugar, com 18 pontos.
Com André Almeida de regresso ao ‘onze' e Zié Ouattara no lugar de Sacko, no lado direito da defesa, os vitorianos tiveram mais bola na primeira parte (67%), circulando-a por vários períodos no meio-campo adversário, e enviaram os primeiros sinais de perigo à baliza de Léo Jardim em remates de Marcus Edwards (sete minutos) e Estupiñán (11).
Os ‘axadrezados' surgiram em Guimarães com Adil Rami no lugar de Reggie Cannon, com as linhas defensiva e média recuadas, à procura de saírem em velocidade para o ataque, algo que fizeram com perigo num lance concluído com um remate ao lado de Gustavo Sauer, ao minuto oito, antes de ‘inaugurarem o marcador'.
Na sequência de um pontapé de canto da esquerda, ao minuto 17, a bola sobrou para a pequena área, onde apareceu o boavisteiro Ricardo Mangas, mais lesto do que os adversários, a encostar para o fundo das redes.
O conjunto anfitrião baixou momentaneamente de rendimento, perdendo velocidade nos movimentos e nas trocas de bola perante um opositor ainda mais compacto na hora de defender, mas voltou a criar perigo ao minuto 26, quando o guardião Léo Jardim negou o golo a Oscar Estupiñán com uma saída muito rápida da baliza.
A insistência vimaranense, com maior ou menor ‘critério', deu frutos ao minuto 39, no momento mais inspirado da primeira metade, da autoria de Rochinha: o ala esquerdo enquadrou-se com a baliza, após jogada de André Almeida e de Estupiñán, e marcou o terceiro golo no campeonato com um remate em arco, que ainda tabelou no poste.
Os pupilos de Jesualdo Ferreira tentaram inverter a ‘corrente' da primeira parte, quase sempre favorável aos vitorianos, com mais agressividade nas bolas divididas antes de sair para o ataque, mas a formação treinada por João Henriques repôs o seu domínio aos poucos.
Depois de André Almeida ameaçar a reviravolta, aos 59 minutos, o Vitória beneficiou de um penálti um minuto volvido, a punir mão de Ricardo Mangas, e André André aproveitou o ‘castigo máximo' para marcar pela sexta vez no campeonato, apesar de Léo Jardim quase ter tocado na bola.
A feição do jogo alterou-se, com os ‘axadrezados' a pegarem mais na bola, mas as melhores oportunidades continuaram a pertencer aos minhotos, com Oscar Estupiñán a ter duas ‘perdidas' isolado, aos minutos 76 e 82, e Rúben Lameiras a obrigar Léo Jardim a defesa difícil, aos 86.
O curso da partida não se alterou por centímetros no primeiro minuto de compensação, quando Javi Garcia cabeceou ao poste, na sequência de um livre.
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