São Tomé e Príncipe registou nas últimas 48 horas um óbito por covid-19 e 21 novas infeções, aumentando o número de mortes para 32 e o total de pessoas com o novo coronavírus confirmados para 1.944.
De acordo com o boletim diário da covid-19 de hoje, o óbito ocorreu nas últimas 24 horas, assim como seis novas infeções.
Não foi revelada a idade, o sexo e a residência da vítima mortal.
De acordo com a mesma fonte, nas últimas 24 horas foram consideradas recuperadas da doença 18 pessoas, aumentando o total para 1.562 cidadãos que tiveram alta.
Do total de 350 pacientes com o novo coronavírus sob vigilância, em São Tomé estão internados no hospital de campanha 10, sob isolamento domiciliar 336 e quatro na ilha do Príncipe.
O Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP) ofereceu ao Ministério da Saúde são-tomense um lote de materiais de proteção contra a covid-19 avaliado em mais de 102 mil dólares (85 mil euros).
Os materiais foram entregues pela representante do escritório em São Tomé do FNUAP, Vitória d'Alva e fazem parte de um donativo de 500 mil dólares (419 mil euros) mobilizado por esta instituição para ajudar o Governo no combate ao novo coronavírus.
O lote de materiais entregues este fim de semana inclui 3.000 fatos de proteção, 1.000 óculos, 5.000 luvas, 1.500 batas, 27 mil máscaras e 5.500 viseiras.
Vitória d'Alva garantiu que os restantes materiais chegam ao país nos próximos dias, justificando a sua demora com "as dificuldades na mobilização de fundos e depois a compra dos materiais e equipamentos e posteriormente os transportes para fazê-los chegar a São Tomé".
O ministro da Saúde são-tomense, Edgar Neves, disse que estes materiais surgem num momento de recrudescimento de infeções e mortes por covid-19 e servirão para "fazer face a um conjunto de desafios” que o país tem “pela frente".
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.588.597 mortos no mundo, resultantes de mais de 116,4 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.