A Alemanha registou 239 mortes por covid-19 e 12.674 novos casos de contágio nas últimas 24 horas, segundo os dados do Instituto Robert Koch (RKI), tendo a incidência acumulada de infeções aumentado na última semana.
Há uma semana morreram 300 pessoas de SARS CoV-2 na Alemanha, de acordo com os dados do RKI, o que significa uma redução no número de mortes, mas mais 3.117 infeções do que no sábado passado.
A incidência acumulada de infeções pelo novo coronavírus nos últimos sete dias na Alemanha continua a aumentar e situa-se agora nos 76,1 casos positivos por 100 mil habitantes, face aos 65,4 da semana anterior.
Depois de em fevereiro se ter verificado uma redução no número de novas infeções, levando a incidência a cair para o intervalo dos 60 casos por 100 mil habitantes, os números de hoje confirmam a consolidação do aumento de casos de covid-19 observado ao longo da última semana.
O pico da incidência registou-se em 22 de dezembro, com 197,6 novas infeções por cada 100 mil habitantes no período de uma semana, enquanto o número máximo de infeções pelo novo coronavírus num único dia verificou-se em 18 de dezembro, com 33.777 casos.
O valor mais elevado de óbitos ocorreu em 14 de janeiro, com 1.244 mortes em 24 horas.
Desde o início da pandemia verificaram-se no país 2.558.455 casos de contágio, sendo que 2.352.600 são pacientes recuperados.
O número de vítimas mortais por covid-19 na Alemanha é de 73.301 desde o começo da crise sanitária.
A chanceler, Angela Merkel, e os líderes regionais acordaram no início de março uma reabertura gradual de alguns negócios não essenciais, bem como museus e outras instituições culturais.
Exceder os 100 casos positivos em sete dias por 100 mil habitantes resultará num recuo ao nível anterior de restrições.
A decisão foi tomada após meses de paragem, desde novembro, nos setores da restauração, do lazer e da cultura, e de área não essenciais a partir de dezembro.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.630.768 mortos no mundo, resultantes de mais de 118,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.