O Brasil somou 90.570 infeções pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, número recorde de casos num único dia, e contabilizou 2.815 mortes, o segundo maior registo de sempre no país, informou o executivo.
O anterior recorde casos de infeção no Brasil havia sido alcançado há apenas dois dias, quando o país sul-americano registou 90.303 diagnósticos positivos de covid-19.
Em relação ao número de óbitos, o dia de hoje apenas é ultrapassado pela última terça-feira, momento em que o Brasil perdeu 2.841 vidas devido à doença causada pelo novo coronavírus,
O país, com cerca de 212 milhões de habitantes, totaliza agora 290.314 vítimas mortais e 11.871.390 infeções desde o início da pandemia, ocupando a segunda posição mundial na lista de país mais afetados pela doença, atrás dos Estados Unidos.
A taxa de incidência da covid-19 em território brasileiro subiu hoje para 138 mortes e 5.649 casos por 100 mil habitantes, segundo dados do Ministério da Saúde.
São Paulo (2.280.033), Minas Gerais (1.014.079), Paraná (789.685) e Rio Grande do Sul (780.186) são os Estados que concentram o maior número total de casos. Por outro lado, a lista de Unidades Federativas com mais mortes é liderada por São Paulo (66.798), Rio de Janeiro (34.830), Minas Gerais (21.540) e Rio Grande do Sul (16.507).
No Brasil, que atravessa agora o seu momento mais critico da pandemia, foi ainda registada a recuperação de 10.383.460 casos, momento em que 1.197.616 pacientes infetados permanecem sob acompanhamento médico.
Além de sucessivos recordes diários de óbitos e infeções e de hospitais em colapso por todo o país, especialistas em saúde alertam que nas próximas semanas é esperado um forte aumento da curva pandémica na nação sul-americana, entre outros fatores devido à alta incidência de nova estirpe que detetada no Amazonas e que já se espalhou por todo o Brasil.
Até ao momento, apenas 5% de uma população de 212 milhões de habitantes está vacinada, numa campanha nacional de imunização que avança lentamente no país devido à falta de antecipação nas encomendas de doses de vacinas e atrasos nas entregas.
O Ministério da Saúde anunciou hoje que os contratos com as farmacêuticas Pfizer e Janssen foram concluídos e assinados.
Os acordos garantem mais 138 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 para o Brasil, sendo 100 milhões de doses do imunizante da Pfizer e outros 38 milhões da Janssen (subsidiária europeia da Johnson & Johnson).
De acordo com a tutela, o Brasil tem asseguradas mais de 562 milhões de doses de vacinas, contratadas a vários laboratórios, e que serão distribuídas por todo o país ainda este ano.
Com o agravamento da pandemia no país, o Brasil caiu nove posições no ranking global da felicidade, de acordo com o Relatório Mundial da Felicidade, elaborado pela empresa de sondagens Gallup em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU).
Na lista hoje divulgada, o país sul-americano, presidido por Jair Bolsonaro, ocupa a 41ª posição entre 149 nações, face ao 32º lugar alcançado no ano passado.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.692.313 mortos no mundo, resultantes de mais de 121,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.