O FC Porto estreou-se hoje a vencer na Liga portuguesa de futebol, ao derrotar em casa o Nacional por 3-0, na segunda jornada, com golos de Falcao, Rolando e Rodriguez, já na segunda parte.
Depois de ter empatado 1-1 em Paços de Ferreira, o tetracampeão jogou com mais dois elementos os últimos 25 minutos, já que Cléber e Clebão foram expulsos na polémica grande penalidade que permitiu ao FC Porto abrir o marcador, por intermédio de Falcao, aos 66 minutos.
O colombiano Radamel Falcao, que já tinha marcado no empate em Paços de Ferreira, acabou por ser uma dos mais influentes jogadores do FC Porto, a par de Varela.
A equipa “azul-e-branca” dominou praticamente todo o jogo, perante um Nacional a jogar em contra-ataque, mas que não conseguiu qualquer oportunidade de golo digna de registo.
No dia em que Cristian Rodriguez, já recuperado de uma lesão, e Valeri se estrearam na Liga, o FC Porto aumentou a vantagem aos 72 minutos, num cabeceamento forte de Rolando, na sequência de um pontapé de canto da direita.
Rodriguez, que tinha substituído Varela aos 68 minutos, acabou por fechar o resultado, com um toque subtil, aos 86 e perante a apatia defensiva da equipa da Madeira.
O Nacional que, a espaços, até parecia querer surpreender, mantém-se com apenas um ponto, depois de ter empatado com o Sporting, na Madeira, na jornada inaugural (1-1) e vencido quinta-feira o Zenit por 4-3, na primeira “mão” do “play-off” de acesso à fase de grupos da Liga Europa.
Sem Hulk, a cumprir o primeiro de dois jogos de castigo, Jesualdo Ferreira chamou Helton, para a baliza, Fucile, Bruno Alves, Rolando e Álvaro Pereira para a defesa, ficando Fernando, Raul Meireles e Bellushi no apoio aos avançados Mariano Gonzalez, Varela e Falcao.
Do lado do Nacional, Manuel Machado apresentou Bracalli, na baliza, Patacas, Felipe Lopes, Clebão e Tomasevic na defesa, Cléber e Luís Alberto mais recuados no meio-campo e Leandro Salino, Ruben Micael e Amuneke como “municiadores” de João Aurélio.
Rápido e ansioso para marcar na estreia no Dragão, na edição 2009/2010 da Liga, o FC Porto atingiu momentos de bom futebol, durante o primeiro tempo, conseguindo, inclusive, excelentes oportunidades para marcar.
Aos seis minutos, Falcao enviou, com estrondo, à barra e, na recarga, Varela atirou ligeiramente ao lado.
Dado o primeiro sinal de perigo, a equipa “azul-e-branca” manteve a toada ofensiva, perante um Nacional igualmente rápido nas saídas para o ataque, mas pouco objectivo na procura do golo.
Foi por isso que o FC Porto voltou a criar perigo logo de seguida: aos 21 e 33 minutos, Mariano teve o golo nos pés, mas foi incapaz de dar o melhor seguimento às jogadas, enviando ao lado, mas muito próximo da baliza defendida por Bracalli.
Melhores, de novo, no arranque para o segundo tempo, os “dragões” valiam-se da velocidade nas alas para desequilibrar e, aos 52 minutos, Varela serviu Falcao para um remate, aliviado no limite por um central, e Álvaro Pereira rematou forte, após boa jogada individual, para defesa a dois tempos de Bracalli.
O Nacional, tal como tinha acontecido nos primeiros 45 minutos, até conseguia sair para o ataque de forma veloz, mas tinha sempre dificuldade em ameaçar Helton, respondendo o FC Porto com um bom lance de Fucile (62 minutos).
O golo que já se adivinhava apareceu, somente, aos 66 minutos, na transformação de uma grande penalidade por Falcao, a castigar mão na bola de Cléber dentro da área. João Ferreira apontou inicialmente para canto, mas acabou assinalar castigo máximo por indicação do auxiliar.
Na confusão, Cléber e Clebão foram expulsos, obrigando o Nacional a cumprir os últimos 25 minutos com menos dois jogadores e em desvantagem no marcador.
Pouco depois, aos 72 minutos, e já com Cristian Rodriguez a estrear-se no campeonato, Rolando cabeceou sozinho dentro da área, na sequência de um canto e fez o segundo, aniquilando qualquer aspiração do Nacional.
Rodriguez, já perto do final e com o Nacional completamente encostado, fez o 3-0 final, permitindo ao FC Porto tornar-se a primeira equipa no campeonato a marcar mais de dois golos.