A saída de João Henriques do comando do Vitória de Guimarães é a 14.ª de um treinador na época 2020/21, com o clube a trocar de técnico pela segunda vez, após o abandono de Tiago Mendes, em outubro.
João Henriques assinou pelos vimaranenses logo após a saída de Tiago Mendes, que tinha deixado o clube por iniciativa própria, e manteve-se até à 25.ª jornada, não resistindo aos maus resultados, o último dos quais a derrota em casa, com o Tondela, por 2-1, tendo sido substituído por Bino Maçães.
A equipa minhota sofreu no domingo a quarta derrota consecutiva, depois de perder igualmente com Sporting (1-0), Gil Vicente (4-2) e Sporting de Braga (3-0), e é sexta classificada na I Liga, a nove pontos do ‘europeu’ Paços de Ferreira, quinto.
Metade dos clubes da I Liga já trocaram de treinador durante esta época. Antes da paragem no calendário para os jogos das seleções, Luis Freire foi rendido por Manuel Machado no Nacional.
O Vitória de Guimarães passa a integrar a lista de clubes que já trocaram de treinador mais do que uma vez, e na qual se incluem o Moreirense (saídas de Ricardo Soares e César Peixoto), Marítimo (Lito Vidigal e Milton Mendes), Rio Ave (Mário Silva e Pedro Cunha) e Famalicão (João Pedro Sousa e Silas).
Outras ‘chicotadas’ levaram o Gil Vicente a rescindir com Rui Almeida, entrando Ricardo Soares, no Farense Jorge Costa ocupou o lugar de Sérgio Vieira e no Boavista foi Jesualdo Ferreira a ocupar a vaga de Vasco Seabra.
Nesta ‘dança de cadeiras’ na I Liga, Ricardo Soares e Vasco Seabra foram dois dos técnicos ‘chicoteados’, por Moreirense (sexta jornada) e Boavista (nona), respetivamente, mas assumiram ainda no curso da época os destinos do Gil Vicente e do Moreirense.