A Itália registou 487 mortos por covid-19 e 17.721 infeções nas últimas 24 horas, anunciou hoje o Ministério da Saúde, um número de contágios inferior aos registados na semana passada mais ainda elevado atendendo às restrições em vigor.
O número de mortos, uma redução face aos 627 anunciados quarta-feira, aumentar para 112.861 o número total de óbitos desse o início do estado de emergência em Itália, em fevereiro de 2020.
Os novos contágios nas últimas 24 horas em Itália situaram-se nos 17.221, mais 3.500 em relação a quarta-feira, com 362.112 testes realizados, mais 22.000 que os 339.939 também contabilizados no mesmo dia.
Durante toda a pandemia, foram contagiadas em Itália 3.717.602 pessoas, segundo os dados oficiais.
Em paralelo, a pressão sobre os hospitais está a diminuir, com a grande maioria das cerca de 500.000 pessoas com SARS-CoV-2 remetidas a suas casas com sintomas, enquanto 32.514 permanecem internadas, menos 485 face a quarta-feira.
Na Itália foram administradas um total de 11.850.555 doses, enquanto 3.653.66 pessoas foram imunizadas com as duas doses necessárias, em particular o pessoal dos serviços de saúde e os maiores de 80 anos.
Na sequência do recuo das infeções, o Governo decidiu reabrir na quarta-feira as escolas até aos 12 anos, incluindo nas áreas com piores registos e designadas de “zonas vermelhas”.
A Itália deverá, no entanto, manter fortes restrições até 30 de abril para conter o novo coronavírus e todas as regiões vão permanecer incluídas no nível médio ou elevado de alerta, com diversas limitações como o encerramento dos bares.
As autoridades italianas também decidiram privilegiar a vacina da AstraZeneca para os maiores de 60 anos, após a Agência Europeia do Medicamento (EMA) ter concluiu existir uma possível ligação do composto com alguns casos de trombose, apesar de insistir que as suas vantagens são muito superiores aos riscos.