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Ulisses Morais, treinador que a Naval afastou hoje do comando técnico da equipa disse à Lusa que o seu afastamento foi uma decisão do presidente, que entende como soberana, propondo-lhe a rescisão contratual.
''O Presidente conversou comigo e comunicou-me que tinha de tomar uma posição, com bastante pena sua, porém esta teria de passar pelo meu afastamento do comando da equipa'' salientou o ex-treinador do conjunto da Figueira da Foz.
Ulisses Morais não quis comentar as razões que julga que em seu entender poderão estar na origem do desenlace.
''Não vou nem quero comentar eventuais razões - ficam comigo - para esta tomada de posição do presidente Aprígio Santos, esta é a minha maneira de ser, a minha conduta profissional impõe-me o silêncio''.
''Por outro lado, a minha rescisão contratual ainda não está formalizada, pelo que nada mais posso adiantar a não ser o grande respeito que tenho pelo clube e pelo seu presidente, que de forma alguma sai beliscado'' expressou.
Ulisses Morais constitui a primeira ''chicotada psicológica'' da edição 2009/2010 da Liga do futebol nacional.
O técnico agora afastado iniciou a sua carreira de treinador precisamente no clube da Figueira da Foz em 1995/96 integrando a equipa liderada por José Dinis.
Tendo ainda registado passagens nos Dragões Sandinenses (três épocas), Machico (2), Estoril (3) com subidas à Liga de Honra e Liga, Gil Vicente (2), Marítimo (2) e novamente Naval.
Ulisses Morais assumiu o comando da Naval na sétima jornada da edição de 2007/08, após o despedimento de Francisco Chaló.
A Naval de momento posiciona-se na 15.ª posição, somando um ponto em três jogos. Na próxima jornada, 4.ª, desloca-se à cidade berço onde defronta na próxima sexta-feira, dia 11, pelas 20:15 o Vitória de Guimarães.
