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Hungria-Portugal: Carlos Queiroz promete «jogo de emoções fortes»

O seleccionador português de futebol, Carlos Queiroz, prometeu hoje um “jogo de emoções fortes”, quarta-feira, frente na Hungria, no qual só admite o cenário da vitória para manter viva a esperança de apuramento para o Mundial2010.

Hungria-Portugal: Carlos Queiroz promete «jogo de emoções fortes»

“Para quem não aguenta emoções fortes, recomendo que não vejam o jogo. Para aqueles que gostam, vai ser um grande desafio. São equipas que gostam de jogar e, se Portugal continuar neste caminho, temos uma boa oportunidade de ganhar quarta-feira”, vincou.

Segundo o técnico, o espectáculo está garantido: “Acho que vai ser um grande jogo com a Hungria, entre duas equipas que gostam de jogar a bola, controlá-la, com excelentes jogadores. Espero que Portugal continue neste caminho de controlar o jogo, atacar e defender bem. Assim tem boas chances de ganhar”, assinalou.

“Quero uma equipa de generais, líderes e soldados. De trabalho que, quando vestem a camisola da selecção nacional, acabam hierarquias e todos joguem com o objectivo de Portugal”, desafiou, elogiando o “trabalho perfeito e grau de profissionalismo louvável” dos seus pupilos.

Apesar de toda a confiança e da recusa do “luxo de ter ansiedade”, Queiroz reconhece grande valor aos magiares, “uma equipa que merece todo o respeito do grupo pelos resultados e posição”.

“Vamos mostrar o nosso respeito estando em alerta total e a jogar no máximo das nossas capacidades”, acrescentou, escudando-se a revelar se Liedson vai ser titular e se mantém o sistema em “4x4x2”.

Mais importante do que isso é assumir o jogo em função de si próprio: “Quero que a equipa continue a jogar bem e ao ataque, a produzir oportunidades de golo, seja dominadora e controle o jogo. Continue a aparecer na área adversária com dois, três ou quatro jogadores para finalizar. É esse o caminho que quero para Portugal”.

Quanto aos portugueses que duvidam do êxito da selecção, deixou um recado claro: “Estamos confiantes, mas quando a equipa não está na frente, há aqueles que têm menos confiança ou estão menos optimistas. Mas também não precisamos desses para ganhar, mas apenas de nós e nos que acreditam e confiam em nós”.

Os jornalistas húngaros manifestaram-se incrédulos quanto ao desempenho de Portugal aquém das expectativas, mas Queiroz torneou a questão, direccionando-a para o momento actual: “Estamos bem preparados física, técnica e mentalmente''.

“No princípio, teoricamente Portugal e Suécia eram os países favoritos ao primeiro lugar. A razão porque nesta corrida estamos atrás é porque os outros fizeram mais pontos onde nós falhamos. Mas agora o jogo está em aberto, não terminou e enquanto assim for temos grande oportunidade de poder chegar à frente e ganhar”, vincou.

A concluir, acrescentou: “E ainda não acabou. No final aqueles que tiveram um sprint mental de melhor controlo emocional, força mental, determinação, vontade, desejo de ganhar são os que vão chegar primeiro”.

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