loading

Voleibol: Portugal com seleção «bastante competitiva», diz Hugo Silva

O selecionador nacional de voleibol, Hugo Silva, assegurou hoje que Portugal possui uma equipa “bastante competitiva” e vai lutar pela “difícil” qualificação para o Europeu de 2021, que arranca sexta-feira, com o foco no primeiro lugar do grupo.

Voleibol: Portugal com seleção «bastante competitiva», diz Hugo Silva
Futebol 365

“É uma equipa com soluções bastante interessantes em quase todos os setores. Mesmo entre eles [jogadores] a competitividade é muita e o nível de exigência do mais alto nos últimos cinco ou seis anos”, disse à agência Lusa Hugo Silva.

Nesta derradeira fase de apuramento para o Europeu, a seleção lusa defronta, em dois torneios no grupo G, as congéneres da Noruega, Bielorrússia e Hungria. Portugal acolhe o torneio 2, de 14 a 16 de maio, em Matosinhos, enquanto a Hungria recebe o 1, de sexta-feira a domingo.

“É difícil e importante perceber desde logo esse grau de dificuldade. Se fosse pelos nomes, Portugal, que tem andado em grandes competições nos últimos tempos, estaria como favorito, mas convém não esquecer que a Bielorrússia é cabeça de série, porque tem melhor ‘ranking’”, adiantou.

Hugo Silva recordou que a Bielorrússia, representante da forte escola russa, tem obtido “excelentes resultados” nas últimas provas em que participou, destacando a final perdida com a Turquia (3-0), na última edição da Golden League, em 2019.

“Queremos alcançar o segundo apuramento consecutivo e temos que estar preparados para as dificuldades, saber sofrer e saber lidar com os momentos menos bons. A equipa tem demonstrado condições para fazer uma grande qualificação”, assegurou Hugo Silva.

A ausência de competições, devido à pandemia de covid-19, leva a uma parcial ausência de informação sobre os adversários, mas o selecionador nacional considera que esta desvantagem interfere de igual forma na preparação de todas as seleções.

“Não temos o conhecimento da forma como a equipa está a jogar no momento e temos que nos cingir àquilo que é o valor individual dos jogadores destas seleções, mas com base em competições bem afastadas [no tempo] da competição que vamos ter”, explicou.

Segundo Hugo Silva, esta situação vai exigir “muito trabalho no que toca à análise individual”, dada a ausência de informação do coletivo, “e muita atenção durante o jogo, naquilo que poderá ser diferente e estar preparado para responder”.

Embora o segundo lugar do grupo possa garantir o apuramento para o Europeu, na condição de ser um dos melhores cinco dos sete torneios, Hugo Silva não quer pensar nessa hipótese e encara a qualificação com o foco na luta pelo primeiro.

“Quando é para lutar pelo segundo lugar os resultados são menos bons e assim não funciona. Temos que pensar no primeiro lugar e meter na cabeça que só passa o primeiro”, disse Hugo Silva, recordando que “os segundos não garantem a presença direta”.

O selecionador recordou que “normalmente os segundos classificados só têm uma derrota, porque só perdem um jogo com os primeiros, ou até os dois primeiros perdem e ganham os jogos entre si, pelo que a seleção tem de encarar passar em primeiro”.

Para atacar a qualificação, Hugo Silva recorreu a dois jogadores históricos que já tinham deixado a seleção, os campeões nacionais pelo Benfica Hugo Gaspar e André Lopes, por serem atletas que, “já desde a sua saída, deixaram bem claro que estariam disponíveis para ajudar”.

“A partir do momento que é para nós uma competição tão importante [como a qualificação para o Europeu] temos que nos socorrer a todos, para colocar a nossa seleção no melhor momento para aquilo que é uma luta que vai ter pela frente”, referiu.

Ainda de acordo com Hugo Silva, o oposto Hugo Gaspar e o zona 4 André Lopes “vão só fazer a qualificação” para o Europeu. A seguir, Portugal participa na Golden League, competição que vai então servir para “observar e rodar jogadores”.

O facto de Portugal organizar o segundo torneio do grupo G, de 14 a 16 de maio, em Matosinhos, é encarado de forma positiva por Hugo Silva, que considera, mesmo sem a presença de público, “poder ser um fator decisivo na qualificação”.

“Estar em casa e a respirar o nosso país por si só já é diferente. As referências do pavilhão são nossas, já temos maior conhecimento da envolvência do palco da competição, mesmo que com a ausência do público seja como jogar em campo neutro”, adiantou.

Apuram-se para o Europeu, organizado pela Polónia, República Checa, Estónia e Finlândia e a decorrer de 01 a 19 de setembro, os vencedores dos sete grupos de qualificação desta segunda fase e os cinco melhores segundos classificados.

As 12 seleções apuradas nesta fase de qualificação irão juntar-se aos quatro organizadores e às outras oito seleções já qualificadas de acordo com a classificação final do Europeu de 2019, no qual Portugal terminou em 20.º.

Siga-nos no Facebook, no Twitter, no Instagram e no Youtube.

Relacionadas

Para si

Na Primeira Página

Últimas Notícias

Notícias Mais vistas

Sondagem

Quem reforçou-se melhor no mercado?