O Benfica apresenta a melhor entrada pontual na Liga de futebol desde 1999/2000, época que também começou com cinco triunfos e um empate, e mantém o melhor registo de golos desde 1989/1990.
Para encontrar 16 pontos após os seis primeiros encontros da época é preciso recuar mais de uma década, a 1999/2000, quando os comandados do alemão Jupp Heynckes também só cederam dois pontos.
Curiosamente, e como acontece em 2009/2010, o Benfica também começou com um empate a um golo (em Vila do Conde, onde jogou reduzido a nove unidades desde os 54 minutos), somando, depois, seis triunfos consecutivos.
Na presente temporada, o “onze” de Jorge Jesus ainda “só” vai em cinco vitórias seguidas, com a enorme diferença de que os “encarnados” somam agora, após seis rondas, mais 12 golos marcados e só mais dois sofridos (21-3 contra 11-1).
Curiosamente, e apesar deste início em “grande”, o Benfica não lidera a Liga de futebol, já que o Sporting de Braga ostenta perfeitos 18 pontos, graças a seis vitórias em outros tantos encontros, incluindo triunfos em Alvalade (2-1) e na recepção ao tetracampeão FC Porto (1-0).
Para encontrar um registo 100 por cento vitorioso após os seis primeiros jogos, o clube da Luz precisa de recuar até 1982/83, época em que, sob o comando do sueco Sven-Goran Eriksson, abriu a prova com 11 triunfos - cedeu a primeira vez à 12.ª ronda, em Alcobaça (1-1).
No que respeita em exclusivo aos golos marcados, o Benfica continua a “perseguir” a época 1989/90, também de Eriksson: com a goleada de sábado ao Leixões (5-0), passou a contar 21 tentos, contra os 22 que ostentava há duas décadas, então à sétima jornada, com um jogo em atraso, da primeira.
Nessa temporada, o sueco Mats Magnusson começou endiabrado, com 14 golos nos primeiros seis jogos: os outros foram obra dos angolanos Abel Campos (três) e Vata (dois), do brasileiro Aldair (dois) e do sueco Jonas Thern.
Volvidos 20 anos, o “rei” é o avançado paraguaio Óscar Cardozo, que soma sete tentos, sendo secundado pelo médio brasileiro Ramires, com quatro.
O argentino Javier Saviola e o espanhol Javi Garcia (ambos com dois) e os brasileiros Weldon, Luisão e David Luiz, o “albi-celeste” Aimar, o uruguaio Maxi Pereira e o “capitão” Nuno Gomes (único luso) marcaram os outros golos.