Benfica e FC Porto empataram hoje 1-1 no ‘clássico’ da 31.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, um desfecho que permite ao líder Sporting ficar a dois pontos de conquistar o seu 19.º título.
Sem ter feito nada para o justificar, foram os ‘encarnados’ a inaugurar o marcador no Estádio da Luz, em Lisboa, pelos pés do brasileiro Everton, aos 23 minutos, com o colombiano Mateus Uribe, aos 75, a restabelecer a igualdade justa e a fixar o resultado final.
A três rondas de terminar o campeonato, o ainda campeão FC Porto consolidou o segundo posto, com 71 pontos, quarto acima do terceiro classificado Benfica (67), mas ficou a oito do líder isolado Sporting (79).
Sem grandes surpresas em ambos os ‘onzes’, à exceção do lesionado Corona, no FC Porto, a primeira parte acabou por ser pobre, com poucas bolas enquadradas com os postes, mas com um notório ascendente para os ‘dragões’, que não queriam deixar os 'leões' fugir mais na liderança e, por outro lado, manter, pelo menos, a diferença pontual para os ‘encarnados’, na busca pelo acesso direto à Liga dos Campeões.
Se o FC Porto, que não perde na I Liga há 25 jogos, foi quem esteve sempre mais perto de abrir o ativo, ainda que sem grande perigo, o Benfica só precisou de rematar uma única vez à baliza para desfazer o ‘nulo’ em Lisboa, aos 23 minutos.
O brasileiro Everton recorreu ao drible para ‘descolar-se’ de Mbemba e Uribe, combinou com o ‘descoberto’ Rafa, que devolveu ao médio para este bater Marchesin, num belo remate à entrada da grande área.
A superioridade apresentada em campo, muito por culpa da aposta de um jogo em profundidade, pertencia à equipa de Sérgio Conceição, visivelmente preocupado pela falta de eficácia dos seus jogadores, face às boas chances que criaram, mas desperdiçadas por Uribe, com dois remates para a bancada vazia, e Mehdi Taremi, à ‘boca’ da baliza.
Ainda antes do tempo de descanso, as ‘águias’ podiam ter, praticamente, sentenciado a partida, da marca de grande penalidade, não fosse o fora de jogo descortinado pelo videoárbitro a Rafa, que foi 'carregado' por Manafá quando seguia isolado para o frente a frente com o guarda-redes portista.
No segundo tempo, o Benfica manteve a estratégia de fechar-se bem na defesa, baixando as ‘linhas’ para dificultar as tentativas de construção do FC Porto, que teve em Marega uma boa oportunidade para restabelecer a igualdade, negada por Helton Leite.
Jorge Jesus queria mais agressividade no meio-campo e definição na saída rápida, ao colocar Gabriel e Taarabt, imediatamente antes dos ‘dragões’ voltarem a estar perto do empate, depois de Taremi cabecear sozinho por cima da barra.
Tanta foi a insistência de um lado e a passividade defensiva do outro, que só poderia resultar no esperado golo da igualdade, à passagem do minuto 75. O suplente utilizado João Mário fez o que quis pelo lado direto do ataque e cruzou para Uribe, finalmente, acertar bem na bola e colocá-la no fundo das redes.
O jogo não terminaria sem que o Benfica voltasse a estar perto de passar para o comando do jogo – já depois de Taarabt disparar de longe ao ferro, beneficiando de uma má abordagem de Marchesin. A instantes do apito final, o VAR, mais uma vez, descobriu uma posição irregular ao ataque 'encarnado', desta vez a Darwin Núñez, fazendo com que o golo de Pizzi não contasse.
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