Macau vai prolongar, a partir de terça-feira, o período de observação médica de 21 para 28 dias para quem regressar ao território de alguns países, anunciaram hoje as autoridades de saúde.
Quem regressar da Índia, do Paquistão, das Filipinas, do Nepal e do Brasil vai passar, a partir de terça-feira, a cumprir 28 dias de quarentena, período que será alargado para 35 dias caso seja detetada a presença de anticorpos do novo coronavírus, devido ao risco de reinfecção, disseram.
Por outro lado, as autoridades do território indicaram que, a partir de terça-feira, quem tiver concluído o processo de vacinação (duas doses) há 14 dias será dispensado de apresentar os resultados de testes de ácido nucleico para participar em eventos de grande escala na comunidade local.
Esta medida abrange participantes em festivais, atividades culturais, recreativas e desportivas, eventos de restauração coletiva com mais de 400 pessoas e em outros eventos nos quais não se consiga usar máscara ou manter dois metros de distância.
A medida não está relacionada com a passagem da fronteira, salientaram.
No entanto, o pessoal médico, da cadeia de frio, da hotelaria, do aeroporto e da ponte Hong Kong-Macau-Zhuhai continua a ser obrigada a realizar testes de ácido nucleico.
De acordo com os últimos dados oficiais, 134.586 doses das vacinas contra a covid-19 foram já administradas. De um total de 85.731 pessoas vacinadas, 36.661 receberam a primeira dose e 49.070 já receberam as duas doses necessárias para completar a vacinação.
A população de Macau, com 683 mil residentes, pode escolher entre as vacinas da farmacêutica chinesa Sinopharm e da alemã BioNtech.
O território, que diagnosticou o primeiro caso de covid-19 no final de janeiro de 2020, contabilizou até agora 50 casos, não tendo registado nenhuma morte devido à doença.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.381.042 mortos no mundo, resultantes de mais de 162,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.