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Jorge Jesus: «O Sefe fez dois golos e o outro já sabe o que tem de fazer para o ultrapassar»

Declarações de Jorge Jesus, treinador do Benfica, após o jogo frente ao Vitória de Guimarães, da 34.ª e última jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado hoje no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, e que terminou com a vitória dos ‘encarnados’, por 3-1.

Jorge Jesus: «O Sefe fez dois golos e o outro  já sabe o que tem de fazer para o ultrapassar»
Futebol 365

"Nem tudo foi bom neste jogo. Vínhamos com o objetivo de ganhar o jogo em Guimarães e de acabar o campeonato com uma vitória. Nos últimos 15, empatámos em casa com o FC Porto e perdemos com o Gil Vicente. É um sinal do que foi a equipa quando estava inteira. Esta segunda volta prova isso.

Queríamos ‘descarregar' fisicamente alguns jogadores, para que, no domingo, pudessem estar mais ‘levezinhos'. Não surtiu efeito porque o Lucas Veríssimo acabou por se lesionar. O primeiro golo é uma ‘obra de arte' coletiva, dentro de muitos golos que o Benfica tem feito nesta segunda volta. Fizemos tudo o que era preciso, apesar de termos pena do [Vitória de] Guimarães por ter saído da Liga Conferência Europa. Mas temos de respeitar a verdade desportiva. Fizemos tudo para ganhar.

A equipa do Benfica sempre foi humilde. Só eu e eles é que sabemos o que é que passámos no mês de janeiro, no qual só numa semana tivemos 18 jogadores que foram para casa, mais a equipa técnica [com covid-19]. Fui o último a ‘cair', mas também ‘caí'. Só eu sei o que eles sofreram comigo. Eu sei o que lhes pedia para treinar. Quando começaram a poder treinar e a ter mais tempo, está aqui a resposta da segunda volta.

Há que preparar a equipa para o jogo de domingo com o [Sporting de] Braga. Vamos ter pela frente um rival que pensa ganhar e tem muito valor. Vai ser uma grande final [da Taça de Portugal].

O Benfica vai sempre apresentar-se como favorito. Confio no meu trabalho, na estrutura do Benfica e nos adeptos. O Benfica foi ‘arrasado' em janeiro. Espero bem que todos nós consigamos estancar esta pandemia para o ano. Se na segunda volta do próximo ano estivermos normais, vamos tentar fazer igual [à deste ano]. O Benfica tem grandes jogadores e para o ano também vai ter grandes jogadores. Estes jogadores novos estão hoje mais jogadores, como o Darwin. Conseguiu fazer o jogo todo sem problemas físicos. Saiu ‘inteirinho'. Isso foi muito importante. O Everton mostrou o valor dele. E o Waldschmidt não esteve aqui, porque está doente.

Vamos defrontar a quarta equipa do campeonato, com excelentes jogadores e coletivamente bem trabalhada. Quero que o Benfica seja melhor e que seja um bom espetáculo, independentemente de não haver adeptos, mesmo que haja uma semana depois, na final da Liga dos Campeões.

Não é mais um jogo que vai alterar alguma coisa. Se a Direção-Geral da Saúde (DGS) achou conveniente haver adeptos, mesmo que haja países piores do que nós [nos ‘números' da pandemia] e já recebam adeptos, eu aceito.

O ‘balão' está ‘meio cheio' [quanto ao desempenho na época]. Só pode ficar melhor se vencermos o último jogo e ganharmos um título. Mas temos a consciência de que mesmo um troféu no último jogo não vai salvar a época. Hoje não fico feliz por ganhar um campeonato em Portugal. Saí do Benfica a ganhar tudo e fui para um clube [Flamengo] ganhar tudo, menos o campeonato do mundo. É um desafio para mim.

Hoje, havia em disputa um troféu individual para qualquer jogador [o de melhor marcador da I Liga]. O Benfica tinha de jogar à mesma hora do que o Sporting. Um jogador já sabe o que aconteceu com o outro. Isto mostra a organização. Há muita teoria e pouca prática. Há muita gente que toma decisões no futebol português e não tem prática nenhuma das coisas. O Seferovic fez dois golos e o outro jogador já sabe o que tem de fazer para ultrapassar a marca do ‘Sefe’".

Confira aqui tudo sobre a competição.

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