Macau vai realizar uma promoção turística na cidade chinesa de Xangai para cativar os turistas chineses, mostrando-se como destino saudável e seguro de covid-19, anunciaram na terça-feira as autoridades.
Entre os dias 03 e 07 de junho, as autoridades do antigo território administrado por Portugal vão continuar com a mensagem que têm tentado passar desde o último trimestre do ano passado: “Macau é um destino saudável e seguro para visitar”, lê-se em comunicado.
As autoridades de Macau, juntamente com a Air Macau e outras instituições, têm promovido descontos em bilhetes de avião e estadia e têm realizado várias promoções turísticas em cidades, como as já realizadas em Pequim em Hangzhou e Nanjing.
“Foram preparadas para a promoção diversas ofertas turísticas no valor total de mais de 110 milhões de renmimbis [14 milhões de euros], que incluem bilhetes de avião, alojamento em hotéis, restauração e produtos turísticos, para promoção e venda no local, e em plataformas relacionadas”, frisou a Direção dos Serviços de Turismo.
“A iniciativa em Xangai inclui uma promoção de rua de grande escala, atividades de promoção gastronómica, um seminário de promoção de turismo e de convenções e exposições, bolsas de contacto, entre outras, que irão promover os ricos elementos de ‘turismo +’ de Macau, lê-se na mesma nota.
O objetivo, salientam, é a recuperação daquele que é o maior, e quase exclusivo, motor da economia de Macau: o turismo.
Em meados do mês de abril, a diretora dos Serviços de Turismo (DST) de Macau, Maria Helena de Senna Fernandes, explicou que Governo está a planear mais seis ações de promoção turística do território na China.
Em abril, quase 800.000 pessoas visitaram o território, confirmando o aumento gradual do número de turistas, após a reabertura gradual das fronteiras e do impacto da pandemia de covid-19 no turismo.
Antes da pandemia, em 2019, Macau recebeu quase 40 milhões de visitantes.
O território diagnosticou o primeiro caso de covid-19 no final de janeiro de 2020, contabilizando até agora apenas 51 casos, nenhum dos quais ativo, não tendo registado nenhuma morte provocada pela covid-19.