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Europeu Sub-21: Portugal bate Espanha com fortuna e aflição e ruma à terceira final

Um golo na própria baliza de Jorge Cuenca, contra a corrente do jogo, ditou hoje um triunfo sofrido frente à pentacampeã e detentora do título Espanha, por 1-0, colocando Portugal na terceira final do Europeu de sub-21.

Europeu Sub-21: Portugal bate Espanha com fortuna e aflição e ruma à terceira final

Perante quase dois mil espetadores no Estádio Ljudski vrt, em Maribor, na Eslovénia, o autogolo do defesa do Almería, aos 80 minutos, contrariou o domínio da ‘rojita’ na etapa complementar, depois de um primeiro tempo repartido entre estilos de jogo semelhantes.

O conjunto de Rui Jorge somou a quinta vitória em outros tantos jogos na fase final do Euro2021 de sub-21 e repetirá as presenças de 1994 (derrota por 1-0 face à Itália, com ‘golo de ouro’) e 2015 (desaire por 4-3 com a Suécia no desempate por penáltis, após 0-0 no prolongamento) na final do principal torneio continental de seleções de ‘esperanças’.

Na final, marcada para domingo, no Estádio Stozice, em Ljubljana, Portugal vai defrontar os Países Baixos, campeões em 2006 e 2007), ou a Alemanha, vencedora em 2009 e 2017, que se defrontam às 21:00 (20:00 em Lisboa) em Székesfehérvár, na Hungria.

Três dias após a luta titânica contra a Itália nos ‘quartos’ (5-3, após prolongamento), Rui Jorge manteve um meio-campo em losango, com o esquerdino Tomás Tavares a ceder o lugar ao estreante Abdu Conté e o avançado Rafael Leão a substituir Gonçalo Ramos.

Já Luis de la Fuente, lançou quatro novidades face ao ‘onze’ que afastou a Croácia (2-1, após prolongamento) e viu a Espanha ameaçar aos 12 minutos, com Bryan Gil a levantar na esquerda para um cabeceamento em antecipação de Brahim Díaz a rasar a barra.

Numa batalha tática intensa pela posse, Portugal tentou em esforço aquilatar a dinâmica coletiva e respondeu ao quarto de hora, com Vítor Ferreira a dominar o esférico nas imediações da área e rematar para defesa apertada de Álvaro Fernández por cima.

A ‘rojita’ até ia exercendo ligeiro ascendente territorial e mais aproximações à área de Diogo Costa, mas voltou a ficar em sentido aos 29 minutos, não fosse uma emenda falhada de Dany Mota na área à investida em velocidade de Rafael Leão pela esquerda.

O caminho para o intervalo fez-se com diversas tentativas espanholas bloqueadas por defensores lusos e um disparo à meia-volta de Diogo Queirós para a bancada, aos 43 minutos, na sequência de uma interceção incompleta a um livre lateral de Fábio Vieira.

A Espanha veio dos balneários com tremenda contundência e dispôs de cinco ocasiões flagrantes ao longo da primeira dezena de minutos da segunda etapa, encabeçadas por um disparo frontal de longe de Marc Cucurella ao poste direito da baliza de Diogo Costa.

Manu García também alvejou de fora da área à malha lateral, Jorge Cuenca cabeceou para as mãos de Diogo Costa um centro de Gonzalo Villar, Brahim Díaz enganou três adversários para atirar ao lado e Juan Miranda gerou nova parada do guardião luso.

Rui Jorge trocou Gedson por Florentino durante esse período aflitivo e pouco depois da hora de jogo já modificava a estrutura tática para um 4-3-3, em busca de uma melhor ocupação espacial, deixando Jota e Fábio Vieira no apoio ao dianteiro Tiago Tomás.

Só que o conjunto nacional continuava em tarde de desinspiração e com tamanhas dificuldades para segurar a bola, mesmo diluindo a vertigem do rival ibérico, limitada a novo ‘tiro’ a centímetros do poste direito, desta vez por Manu García, aos 62 minutos.

Portugal já tinha deixado há muito de ter ataques prolongados e depositava crença nas saídas rápidas para o ataque, capítulo no qual, ‘com mais sorte que juízo’, foi feliz aos 80 minutos, numa longa abertura de Vítor Ferreira para Fábio Vieira pelo flanco direito.

Uma tentativa de passe para Tiago Tomás acabou intercetada na pior direção por Jorge Cuenca, que desviou para a própria baliza, fazendo um ‘chapéu’ ao guarda-redes Álvaro Fernández, no primeiro golo de bola corrida consentido pela ‘rojita’ em quase dois anos.

Luis de la Fuente, que cedo tirou os irrequietos Bryan Gil e Brahim Díaz, apostou no bracarense Abel Ruiz para tentar chegar ao prolongamento na reta final, num risco que se ficou por um pontapé de primeira de Ohian Sancet controlado por Diogo Costa.

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