A Itália registou 51 mortes nas últimas 24 horas e 2.275 casos de infeção por covid-19, contabilizando um total de 126.523 óbitos, de acordo com dados divulgados hoje pelo Ministério da Saúde italiano.
Segundo a agência Efe, que cita os dados do Governo italiano, o número total de contágios no país, desde o início da pandemia (fevereiro de 2020) é de 4.232.428.
O número de internados em unidades de cuidados intensivos é este domingo de 774, menos 14 do que no sábado, e o de utentes em enfermaria é de 5.000.
Entretanto, a campanha de vacinação contra a covid-19 avança no país, tendo sido já administradas mais de 37 milhões de doses e tendo já 12,9 milhões de pessoas completado o processo (2 doses), o que representa 23,89% da população maior de 12 anos vacinada.
Na última semana, as autoridades de saúde administraram em todo o país uma média de 500 mil doses por dia e na quinta-feira foram inoculadas 550 mil pessoas.
Desde esse dia, as regiões italianas têm a liberdade, caso assim o entendam, para administrar as vacinas a toda a população, sem divisão por faixas etárias e a partir dos 12 anos, para dar um impulso à campanha de vacinação e preparar o novo ano escolar.
A partir de segunda-feira sete regiões italianas estarão na chamada “zona branca”, onde não existe recolher obrigatório e poderão abrir equipamentos como piscinas cobertas ou salas recreativas.
Por outro lado, o resto do país irá continuar na “zona amarela”, onde a partir de segunda-feira haverá recolher obrigatório entre as 00:00 e as 05:00 e os centros comerciais não poderão abrir aos fins de semana.
As autoridades de saúde esperam que a partir do dia 21 de junho todo o país esteja já na “zona branca”, exceto o Vale de Aosta, que por uma questão do número de infetados, se prevê que o possa fazer uma semana depois, a 28 de junho.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.723.381 mortos no mundo, resultantes de mais de 172 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.