A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu suspender por 30 dias o presidente, Rogério Caboclo, acusado por uma funcionária de abuso moral e sexual, a cinco dias do arranque da Copa América.
A suspensão foi decidida pela Comissão de Ética, que convocou ainda uma reunião de emergência com todos os diretores para segunda-feira.
A polémica em torno de Caboclo acontece a uma semana do arranque da Copa América, que vai realizar-se no Brasil após as renúncias de Argentina e Colômbia, devido à pandemia de covid-19, que em território brasileiro causou mais de 472 mil mortes.
Caboclo nega todas as acusações por parte de uma funcionária da entidade, cuja denúncia oficial detalha o assédio moral e sexual em viagens e reuniões em que acompanhou o presidente.
Num dos incidentes reportados, o dirigente perguntou à denunciante se se masturbava, e noutro tentou forçá-la a comer um alimento destinado a cães.