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Europeu-2020: Segurei o Eder na 'explosão', mas podia ter sido outro - Eduardo

O antigo guarda-redes internacional Eduardo recordou a “entreajuda enorme” da seleção que conquistou o Euro2016, “um dos momentos mais altos do futebol português”, recordando que, na “explosão de alegria” foi quem segurou o ‘herói’ Éder.

Europeu-2020: Segurei o Eder na 'explosão', mas podia ter sido outro - Eduardo
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“Foi uma reação normal, uma explosão de alegria de todos nós, que sabíamos da importância daquele momento e daquele golo. Fui eu, mas podia ter sido outro colega qualquer. Acho que a explosão de alegria é difícil de explicar, foi o Éder, mas podia ter sido qualquer um, porque estávamos todos comprometidos naquilo que era um espírito de uma grande equipa, de uma grande seleção, na conquista daquele objetivo”, afirmou Eduardo.

Em declarações à agência Lusa, o antigo guarda-redes, que integrou a equipa das ‘quinas’ que chegou ao inédito título europeu, depois das presenças no Euro2012 e nos Mundiais de 2010 e 2014, enalteceu a coesão do grupo comandado por Fernando Santos, que foi “capaz de superar todas as adversidades”.

“Essa vitória foi fruto de um grande trabalho, foi, realmente, uma atitude e uma entrega fantástica, porque estávamos todos ligados, todos comprometidos. Como disse, foi o Éder, podia ter sido qualquer um, porque o sentimento era o mesmo, realmente éramos um todo. O momento do golo foi importante, porque, da maneira como estávamos a jogar, sabíamos que ia ser difícil sofrermos um golo e, quanto mais fizemos, mais forte ficámos e conseguimos o objetivo”, vincou.

O coletivo sobrepôs-se sempre na recordação do dia 10 de julho de 2016, numa final frente à França em que o capitão Cristiano Ronaldo saiu lesionado e o suplente Éder se tornou herói, calçando uma luva branca, após o golo que garantiu o primeiro título europeu de seleções absolutas por Portugal.

“Foi uma equipa que teve algumas adversidades, mesmo durante o jogo, que soubemos superar. Defendemos com unhas e dentes quando tínhamos de defender e soubemos atacar quando nos foi permitido”, recordou Eduardo.

O antigo guarda-redes de Sporting de Braga, Beira-Mar, Vitória de Setúbal, Génova, Benfica, Istambul BB, Dínamo Zagreb, Vitesse e Chelsea considera que essa perceção é unânime.

“Acho que todos os que estivemos presentes temos isso na memória. Sem dúvida, que foi fruto do trabalho de um grande grupo, que soube superar todas as dificuldades e adversidades que fomos encontrando ao longo do campeonato, com uma entreajuda enorme, e só assim se consegue levar de vencida um campeonato desta dimensão”, vincou.

Além dos jogadores – “todos” -, Eduardo destacou Fernando Santos.

“Fica a dever-se a todos, é óbvio que ao selecionador, pelo trabalho que foi feito, e à vontade do grupo e à forma como foi superando as dificuldades”, sublinhou.

Portugal iniciou o Euro2016 com três empates, frente a Islândia (1-1), Áustria (0-0) e Hungria (3-3), avançado para os oitavos de final como um dos quatro melhores terceiros classificados dos seis grupos.

“Na fase de grupos, apesar de algumas exibições boas, os resultados não eram os pretendidos, porque não ganhámos, mas sempre tivemos noção do caminho que tínhamos de fazer. O mais importante era passar o grupo, isso aconteceu e, depois, foi focar jogo a jogo para atingir o objetivo final”, explicou.

Depois, a equipa das ‘quinas’ superou a Croácia, no prolongamento (1-0), com um golo de Ricardo Quaresma, e a Polónia, nas grandes penalidades (5-3, depois de 1-1), até assegurar a presença na final diante do País de Gales (2-0), com tentos de Cristiano Ronaldo e Nani.

“Agora, houve uma grande crença, uma forte mensagem do nosso selecionador, que o grupo todo interiorizou, em prol de um objetivo, e foi isso tudo junto que permitiu conquistar o campeonato europeu”, concluiu.

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