A Espanha registou 9.536 novos casos de covid-19 nos últimos três dias, elevando para 3.707.523 o total de infetados até agora, segundo o Ministério da Saúde espanhol.
Os serviços sanitários também notificaram mais 40 mortes atribuídas à pandemia durante o fim de semana, passando o total de óbitos para 80.236.
O número de novos casos desceu do fim de semana anterior para este, passando de 9.732 para 9.536, enquanto o número de mortes desceu de 48 para 40.
A incidência acumulada (contágios) continua a baixar, agora a um ritmo mais reduzido, passando de 117 (sexta-feira) para 115 casos diagnosticados por cada 100.000 habitantes.
“A descida continua a ser lenta, mas está ser estável”, disse hoje o diretor do Centro de Coordenação de Alertas e Emergências Sanitárias, Fernando Simón, na apresentação à imprensa da atualização dos números da pandemia em Espanha.
As comunidades autónomas com os níveis mais elevados são as de La Rioja (216), País Basco (184), Andaluzia (186), Madrid (142), Aragão (133) e Navarra (139).
Nas últimas 24 horas, deram entrada nos hospitais de todo o país 356 pessoas com a doença (395 na sexta-feira), das quais 79 na Andaluzia, 65 em Madrid e 46 na Catalunha.
Por outro lado, desceu para 4.114 o número de hospitalizados com covid-19 (4.135), o que corresponde a 3,3% das camas, dos quais 1.124 pacientes estão em unidades de cuidados intensivos (1.163), 11,8% das camas desses serviços.
Os serviços do Ministério da Saúde também anunciaram hoje que 11,0 milhões de pessoas já estão completamente vacinadas contra a covid-19 (23,2% da população total), e 19,8 milhões têm pelo menos uma das doses (41,7%), em cerca de 47,3 milhões de habitantes que tem o país.
A Espanha abriu hoje as suas fronteiras a todos os viajantes vacinados contra a covida-19 na esperança de relançar o turismo, um setor chave para a sua economia que foi arrasado pela pandemia.
Os que chegarem ao segundo maior destino turístico a nível mundial, depois da França, têm as fronteiras abertas se provarem estar imunizados com as doses completas de Pfizer, Moderna, AstraZeneca ou Janssen, autorizadas pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA), ou as chinesas Sinopharm e Sinovac-Coronavac.
A pandemia de provocou, pelo menos, 3.731.297 mortos no mundo, resultantes de mais de 173,2 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.