Itália registou 1.901 novos casos de covid-19 e 69 mortes nas últimas 24 horas, anunciou hoje o Ministério da Saúde italiano, que salientou também que a campanha de vacinação já permitiu imunizar 25,28% da população.
Desde o início da pandemia, em fevereiro de 2020, Itália acumulou até hoje 4.241.760 infeções e 126.924 mortes.
A pressão hospitalar continua a diminuir e, atualmente, estão hospitalizados 4.473 infetados, quando, há um mês, o número ultrapassava os 20.000. Nas unidades de cuidados intensivos estão hoje 597 pacientes, menos 29 do que na véspera.
Os restantes casos ativos, 169.309, estão em casa com sintomas leves ou assintomáticos.
Em relação às vacinas, Itália atingiu os 25,28% da população maior de 12 anos imunizada com as duas doses - 13.713.224 das 40.719.560 doses já administradas.
A vacina da AstraZeneca só é utilizada em Itália apenas em pessoas com mais de 60 anos e aqueles abaixo dessa idade que receberam o medicamento anglo-sueco serão injetados com outro fármaco, segundo indicaram hoje as autoridades sanitárias locais.
As diferentes regiões italianas têm autonomia para poder administrar, se assim o entenderem, as vacinas a toda a população a partir dos 12 anos para impulsionar a campanha, de forma a poder preparar-se também para o início do próximo ano letivo.
Atualmente, sete regiões encontram-se na chamada “zona branca”, quase sem restrições, com as restantes a manterem-se na “zona amarela”, onde, entre outras medidas, continua a vigorar o recolher obrigatório entre as 00:00 e as 05:00 locais (entre as 23:00 e as 04:00 do dia seguinte em Lisboa).
A partir da próxima semana, Emilia-Romagna, Piemonte, Lombardia e a província autónoma de Trento (norte), Lácio, com capital em Roma (centro) e Apúlia (sul), entrarão na “zona branca”, onde já se encontram Friuli-Venezia Júlia, Ligúria e Veneto (norte), Molise, Umbria e Abruzzo (centro) e a ilha da Sardenha.
A pandemia de provocou, pelo menos, 3.775.362 mortos no mundo, resultantes de mais de 174,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.