Raheem Sterling, avançado do Manchester City, e Jordan Henderson, capitão do Liverpool, ambos da seleção inglesa de futebol, estão entre os agraciados este ano pela rainha Isabel II com o título de Membro da Ordem do Império Britânico.
Sterling, de 26 anos, esteve fortemente envolvido nas campanhas contra o racismo e descriminação, sende este um passo prévio a uma eventual ordenação como Sir, título recentemente atribuido a Lewis Hamilton, septuplo campeão mundial de Fórmula 1.
Ao longo da carreira, Sterling tem sido frequentemente vítima de insultos racistas nos estádios e nas redes sociais. Em 2019, dinamizou a campanha 'No Room For Racism' e no ano passado foi voz ativa em Inglaterra pelo movimento 'Black Lives Matter', que surgiu após o homicídio de George Floyd, nos Estados Unidos.
Henderson, de 30 anos, vê distinguida não só a carreira, mas também o papel ativo numa campanha ligada à pandemia de covid-19, que arrecadou milhões de libras esterlinas para financiar as despesas do NHS, o equivalente para os britânicos ao Serviço Nacional de Saúde.
Outra figura do futebol distinguida foi o treinador Roy Hogdson, que passou pelo Liverpool e seleção inglesa, entre outros cargos. Aos 73 anos, despediu-se no final desta temporada, quando orientava o Crystal Palace e torna-se Comendador da Ordem do Império Britânico.
A lista de distinções pelo aniversário da rainha elenca um total de 262 pessoas, sendo cerca de um quarto a recompensar implicados em atividades ligadas à pandemia de covid-19.