A seleção portuguesa de futebol tornou-se apenas a sexta campeã em título a arrancar a defesa do cetro europeu com uma vitória, ao bater a Hungria por 3-0, em Budapeste, na primeira jornada do Grupo F.
Raphaël Guerreiro, aos 84 minutos, e Cristiano Ronaldo, aos 87 e 90+2, o primeiro de grande penalidade, marcaram os golos da formação das ‘quinas’, todos com a participação decisiva do suplente Rafa, entrado aos 71.
Portugal, vencedor da edição de 2016, repetiu em 2021 o que a União Soviética tinha conseguido em 1964, a RFA em 1976, os Países Baixos em 1992, a França em 2004 e a Espanha em 2016.
Os soviéticos, campeões em 1960, bateram a Dinamarca por 3-0 nas meias-finais da edição seguinte, e os germânicos, vencedores da prova em 1972, superaram a Jugoslávia por 4-2, após prolongamento, na mesmo fase da edição de 1976.
Já com a prova a contemplar a abrir uma fase de grupos, os Países Baixos, que, finalmente, lograram um título em 1988, bateram a Escócia por 1-0 em 1992, e a França, vencedora em 2000, superou em Portugal a Inglaterra por 2-1, em 2004, graças a dois golos de Zinédine Zidane nos descontos.
Na última edição, que Portugal conquistou, em França, em 2016, a Espanha, então bicampeã em título, após as conquistas de 2008 e 2012, superou a abrir a República Checa por 1-0.
Portugal já tinha estado em dois jogos de abertura do campeão em título, mas ‘do outro lado’, somando empates com as detentoras do troféu RFA (0-0), em 1984, na sua primeira presença numa fase final, e Dinamarca (1-1), em 1996, na segunda.
A Alemanha (1-1 com a Roménia), em 2000, e a Espanha (1-1 com a Itália), em 2012, também tinham cedido empates na estreia.
Por seu lado, a Checoslováquia, campeã em 1976, perdeu por 1-0 com a RFA no arranque da fase de grupos de 1980 e a Grécia, surpreendente campeã em 2004, começou a edição de 2008 com um desaire por 2-0 face à Suécia.
No que respeita às fases atingidas, a Espanha foi a única campeã europeia que revalidou o título, em 2012, e conseguiu-o depois de começar com um empate, sendo que a União Soviética (1964) e a RFA (1976) repetiram a presença na final, mas perderam.