A seleção portuguesa de futebol de praia, já qualificada para a Superfinal da Liga Europeia, ‘fechou’ hoje a primeira etapa da prova com um triunfo nas grandes penalidades (4-2) frente à Ucrânia, após 3-3 no tempo regulamentar.
Um ‘bis’ de Dmytro Voitenko, aos quatro e 21 minutos, adiantou a Ucrânia, mas Portugal marcou aos 24, por Rui Coimbra, e 29, por Léo Martins, antes de Rúben Brilhante fazer um autogolo, aos 32, e a equipa de Mário Narciso ‘fechar’ a igualdade com novo ‘bis’, de Léo Martins, aos 33, que levou o jogo para as grandes penalidades.
Sem golos no tempo extra, Bê Martins, Nuno Belchior, Léo Martins e Rui Coimbra apontaram os castigos máximos, com o guarda-redes Elinton Andrade a ‘travar’ dois penáltis ucranianos e a ajudar Portugal a conquistar um ponto no Grupo A, totalizando sete na liderança, contra três da Ucrânia, dois da Alemanha e nenhum do Azerbaijão.
Portugal e Ucrânia apuraram-se para a Superfinal da Liga Europeia, a realizar-se de 08 a 12 de setembro, na Figueira da Foz, enquanto a Alemanha, que hoje se impôs por 5-4 no prolongamento ao Azerbaijão, ainda aguarda uma possível qualificação, como um dos melhores terceiros posicionados.
Com o apuramento garantido, Portugal apresentou-se com algumas poupanças, tendo em vista a qualificação para o Campeonato do Mundo, que se inicia já na segunda-feira, também no Estádio do Viveiro – Jordan Santos, na Nazaré, e viu a Ucrânia a adiantar-se, logo aos quatro minutos, por Dmytro Voitenko.
O dianteiro ucraniano, com um pontapé de bicicleta, atirou contra a areia e enganou Elinton Andrade, ao mudar a trajetória da bola, tendo feito o segundo tento já no segundo período, aos 21, num forte disparo de penálti, a castigar uma falta de Bruno Torres.
Em desvantagem, a equipa das ‘quinas’ soube reagir e conseguiu reduzir em cima da buzina para o final do segundo período, aos 24 minutos, por intermédio de Rui Coimbra, que desviou junto da baliza um pontapé de bicicleta de Léo Martins.
Na terceira e última parte do tempo regulamentar, Portugal alcançou o empate aos 29, com um golo bem construído, numa triangulação perfeita que levou o capitão Nuno Belchior a entregar de primeira para Léo Martins, que voltou a estar em evidência.
A Ucrânia voltou a adiantar-se à passagem dos 32 minutos, graças a uma infelicidade de Rúben Brilhante, que viu a bola embater em si num pontapé de canto e a desviar em direção à baliza, mas Portugal voltou a igualar no minuto seguinte, num remate à meia-volta de Léo Martins, a concluir o ‘bis’.
Nos três minutos extra do prolongamento, nenhuma das formações chegou ao golo, o que levou a decisão para as grandes penalidades, onde Portugal foi mais forte, vencendo por 4-2, apontando todos os tentos e com Elinton Andrade a segurar o ponto.