O presidente da Assembleia-Geral da SAD do Sporting, Rogério Alves, disse hoje que ''era óbvio que alguma coisa tinha de ser feita'', a propósito das demissões de Ribeiro Telles e Pedro Barbosa, em declarações à Agência Lusa.
''Não é relevante se os factos me vieram dar razão ou não, o que me preocupa agora é que o Sporting se apetreche, prepare uma nova era, resgate o clube das más exibições e dos maus resultados e da crise de confiança em que se afundou'', disse Rogério Alves, quando confrontado com as críticas que teceu ao longo das últimas semanas, no sentido da ''necessidade se serem tomadas decisões'' por quem de direito.
O dirigente ''leonino'' não quis comentar se as demissões de Ribeiro Telles e Pedro Barbosa eram inevitáveis: ''Não devo cair na tentação de criar polémica sobre o que não foi feito ou que devia ter sido feito, limito-me a cumprimentar as pessoas que saíram de cena e a projectar o futuro imediato do Sporting, que tem de ser forçosamente diferente do que foi nos últimos tempos''.
No entanto, sempre adiantou que Paulo Bento, Ribeiro Telles e Pedro Barbosa fizeram ''o melhor que puderam e souberam em prol do Sporting'' e que não olha para este momento como ''de crise, mas como uma oportunidade para sair dela''.
Para Rogério Alves, o Sporting ''tem de regressar tão rápido quanto possível às vitórias'', em função do ''prestígio e grandeza'' do clube e ''das expectativas e anseios'' da massa associativa.
A Agência Lusa contactou vários responsáveis da SAD do Sporting e dirigentes do clube, mas todos eles se escusaram a comentar publicamente as demissões do vice-presidente Miguel Ribeiro Telles e do director desportivo Pedro Barbosa, remetendo para mais tarde eventuais reacções ao momento que o clube vive.