O futebolista internacional brasileiro Ramires disse hoje que gostava de cumprir o contrato que celebrou com o Benfica e que ''se pudesse jogava até aos 100 anos''.
O médio fez esta declaração a uma plateia de alunos no Seixal, no âmbito de uma iniciativa da Fundação Benfica junto das escolas com a designação ''O Benfica faz bem'' e que visa promover o desporto e o clube junto dos mais jovens.
Ramires marcou hoje presença no Fórum Cultural do Seixal, juntamente com o guarda-redes Quim, também do plantel de futebol, o guarda-redes de hóquei em patins Ricardo Silva e o andebolista Cláudio Pedroso.
Os quatro desportistas estiveram disponíveis para as perguntas dos alunos da Escola Dr. José Afonso e, nas várias interpelações, falaram da escola, do desporto, da carreira, da família e das suas rotinas.
Quim aproveitou para dizer que hoje tem particular cuidado com a alimentação e que não come leitão desde o momento em que teve um controlo positivo por nandrolona, quando ainda era jogador do Sporting de Braga (na época de 2001/2002).
''Essa era uma das possibilidades de ter acusado positivo e, sinceramente, a partir desse momento procuro não comer leitão'', disse o titular da baliza do Benfica nos jogos da Liga portuguesa de futebol.
Ramires revelou também aos alunos que o seu maior temor ''é sofrer uma lesão grave ao nível do tornozelo ou do joelho'' e lembrou que a carreira de jogador de futebol ''é curta''.
Tanto Quim, como Ramires gostariam de ter estudado em áreas ligadas ao desporto, caso não tivessem sido futebolistas.
O guarda-redes, que se sagrou campeão pelo Benfica em 2004/2005, aproveitou ainda para contar aos alunos que a baliza não foi sempre o seu lugar de eleição e que, aos 13 anos, começou como avançado.
Quim contou que chegou a ser o melhor marcador da sua equipa, mas que um dia, depois do guarda-redes faltar, foi para a baliza e daí não mais saiu.