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Tóquio-2020: Rússia com mais medalhas na esgrima, mas húngaro Szilagyi foi a estrela

Nem a derrota na final de hoje do florete masculino por equipas, com a França, evitou o ascendente russo nos Jogos Olímpicos Tóquio2020, embora seja o húngaro Aron Szilagyi a ‘estrela’ da competição.

Tóquio-2020: Rússia com mais medalhas na esgrima, mas húngaro Szilagyi foi a estrela
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O volume de medalhas, com três ouros, quatro pratas e um bronze, destaca o Comité Olímpico da Rússia em relação à restante concorrência – com a França e a Coreia do Sul com cinco medalhas cada -, ainda que a nível individual seja Aron Szilagyi o ‘grande atirador’ deste Jogos.

O esgrimista húngaro sai de Tóquio2020 como o primeiro atleta masculino a alcançar três títulos olímpicos de esgrima consecutivos, ao conquistar a medalha de ouro na prova individual de sabre.

Szilagyi, quarto classificado do ranking mundial, venceu na final o italiano Luigi Samele, 11.º classificado da hierarquia, por 15-7, reeditando as conquistas olímpicas que alcançou em Londres2012 e no Rio2016.

O húngaro aproximou-se da proeza da atiradora italiana Valentina Vezzal, campeã olímpica individual de Florete em quatro ocasiões, em Atlanta1996, Sydney2000, Atenas2004 e Pequim2008, mas também ouro por equipas em Sydney e Londres2012.

Em outros resultados da esgrima, que decorreu entre 24 de julho e hoje, a Rússia teve a consagração de Sofia Pozdniakova no sabre feminino, disciplina em que a sua compatriota Sofya Velikaya foi prata e a francesa Manon Brunet bronze.

No florete, Inna Deriglazova (segunda) e Larisa Korobeynikova (terceira) também subiram ao pódio, mas foi a norte-americana Lee Kiefer que conquistou o título, numa arma em que, nos masculinos, foram os Estados Unidos a conquistarem o bronze, atrás de França e do Comité Olímpico da Rússia.

Em masculinos, destaque ainda para os títulos olímpicos individuais do francês Romain Cannonne e de Cheung Ka-Long, de Hong Kong, no florete, e em femininos, para o ouro da chinesa Yiwen Sun, na espada.

Por fim, nota para o Japão, que a lutar em casa conquistou de forma inédita uma prova de esgrima, ao vencer na espada masculina por equipas, o Comité Olímpico da Rússia, quebrando três títulos olímpicos consecutivos da França no coletivo desta arma.

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