O treinador do Vitória de Guimarães afirmou que a equipa deve ser “inteligente” taticamente e “roçar a perfeição” para derrotar o Sporting de Braga, no ‘clássico’ minhoto da quarta jornada da I Liga.
A formação de Guimarães parte para o jogo de domingo no nono lugar, com quatro pontos, menos dois do que o rival, sétimo da tabela, e precisa, segundo o seu treinador, de se apresentar no Estádio Municipal de Braga com “muita paixão e emoção”, mas também “organização e disciplina tática”, se quiser vencer o desafio.
“Se formos rigorosos, [vamos saber] onde ‘ferir’ e ‘agredir’, mas temos de perceber que há quatro momentos do jogo. Não vamos estar sempre por cima. A inteligência tática ajuda a ganhar jogos. Para ganhar o jogo, temos de ser racionais e de ter uma equipa muito inteligente”, realçou, na antevisão ao encontro agendado para as 18:00.
O ‘timoneiro’ vitoriano disse mesmo que os seus pupilos têm de “fazer um jogo a roçar a perfeição”, com “rigor e concentração”, num confronto que se repete desde há praticamente 100 anos, com uma “história muito rica por detrás” e uma “rivalidade de salutar”.
Convencido de que o seu primeiro ‘clássico’ minhoto vai ser “intenso e disputado”, Pepa avisou que a turma arsenalista apresenta processos defensivos e ofensivos “bem identificados”, fruto da permanência de Carlos Carvalhal como treinador face à época passada.
A propósito dos primeiros quatro golos do Vitória na I Liga terem surgido nos últimos 20 minutos da receção ao Vizela, após um ‘jejum’ de 250 minutos a abrir a competição, Pepa considerou indiferente vencer com golos marcados nos primeiros ou nos últimos minutos, tendo realçado que o importante é “acreditar sempre” num desfecho positivo.
“Temos de ter a paciência de perceber que o jogo tem 90 minutos e acreditar sempre. Temos de fazer com que o ritmo de jogo seja aquele que queremos”, detalhou.
Apesar de ter uma vitória, um empate e uma derrota no campeonato, o clube de Guimarães sofreu apenas um golo, registo que deixa o técnico satisfeito, principalmente por espelhar as “poucas oportunidades consentidas aos adversários”.
“Se olharmos para os números é um golo sofrido. O que nos deixou satisfeitos foi as poucas oportunidades consentidas aos adversários (…). Há sempre espaço para continuarmos a crescer. Isso requer uma concentração muito grande. Uma equipa que fique muito tempo com 50 metros para trás tem de ter uma reação à perda forte e muita concentração”, vincou.
Questionado ainda sobre eventuais saídas e entradas até ao encerramento do mercado de transferências, na terça-feira, o ‘timoneiro’ frisou que os agentes do “mundo do futebol” têm de “saber lidar” com a circunstância.
O Vitória de Guimarães, nono classificado da I Liga portuguesa, com quatro pontos, defronta o Sporting de Braga, sétimo, com seis, em jogo agendado para as 18:00 de domingo, no Estádio Municipal de Braga, com arbitragem de Nuno Almeida, da Associação de Futebol do Algarve.