A Itália, campeã europeia, protagonizou a surpresa da jornada de hoje da zona europeia de qualificação para o Mundial2022 de futebol, ao empatar em casa com a Bulgária (1-1), enquanto a Suécia venceu na receção à Espanha (2-1).
A ‘squadra azzurra’ até entrou bem no jogo, adiantou-se no marcador aos 16 minutos, por Federico Chiesa, mas permitiu à Bulgária empatar à beira do intervalo, aos 39 minutos, pelo avançado do Ascoli, equipa da II Liga italiana, Atanas Iliev, e ‘pagou a fatura’ por um futebol de muita posse de bola e pouca objetividade face à falta de espaços imposta pela defesa búlgara.
Não obstante este percalço, a Itália mantém a liderança do grupo C, com 10 pontos (quatro jogos), seguida da Suíça, com seis (2 jogos apenas), Irlanda do Norte, com quatro (3), Bulgária, com dois (4), e Lituânia, sem pontos (3), que hoje saiu derrotada em casa pela seleção norte-irlandesa por 3-1.
A Suécia, a jogar em Solna, confirmou o que já se esperava, que iria ser um ‘osso duro de roer’ para a favorita Espanha, e conseguiu vencer os espanhóis e subir à liderança do grupo B, com nove pontos, mais dois do que os espanhóis, que já tinham ‘tropeçado’ em casa na primeira jornada, ao empatarem com a Grécia a um golo, e que somam mais um jogo do que os suecos.
A Espanha abriu o marcador logo aos cinco minutos, pelo médio do Valência, Carlos Soler, mas a Suécia empatou logo de seguida, aos seis, pelo avançado Alexander Isak, avançado dos espanhóis da Real Sociedad.
O golo que decidiria o destino da partida foi marcado na segunda parte, pelo médio Viktor Claesson, que alinha nos russos do Krasnodar, e que finalizou com categoria uma jogada do extremo da Juventus Dejan Kulusevski, que se libertou de dois adversários junto à linha lateral para servir o seu companheiro na área espanhola com um cruzamento rasteiro e preciso.
Com esta derrota, e com o empate que cedeu na receção à Grécia na primeira jornada, a Espanha está numa posição difícil, tendo em conta que só o vencedor de cada grupo tem acesso direto ao Mundial2022.
A Suécia lidera com nove pontos (três jogos), seguida da Espanha, com sete (4), Kosovo, com três (3), Grécia, com dois (2), e Geórgia, com um (4).
No grupo I, a Inglaterra deu meia parte de avanço à seleção húngara, em Budapeste, durante a qual não houve registo de um remate enquadrado a qualquer das balizas, mas, depois do intervalo, os jogadores ingleses soltaram-se e traduziram em golos a sua superior qualidade, nada menos de quatro, por Raheem Sterling, Harry Kane, Harry Maguire e Declan Rice, aos 55, 63, 69 e 87 minutos, respetivamente.
Noutro jogo do grupo, a Polónia, treinada pelo português Paulo Sousa, sentiu grandes dificuldades que a vitória gorda por 4-1 sobre a Albânia não traduz, enquanto Andorra venceu na receção a San Marino, por 2-0.
Os ingleses lideram com 12 pontos, seguidos da Polónia e da Hungria, ambos com sete, da Albânia, com seis, de Andorra, com três, e de San Marino, com zero.
No grupo E, a superfavorita Bélgica goleou ‘nas calmas’ a Estónia, em Tallin, por 5-2, apesar de a seleção báltica ter aberto o marcador logo aos dois minutos, por Mattias Kait, mas os ‘diabos vermelhos’ não tardaram a repor as coisas no seu devido sítio, com golos de Vanaken, Lukaku (2), Witsel e Foket, aos 22, 29, 52, 65 e 76, respetivamente, antes de o adversário chegar ao segundo golo, aos 83, por Erik Sorga.
Noutro partida do grupo, a República Checa recebeu e venceu a Bielorrússia por 1-0, com um golo de Antonín Barak, médio do Verona, de Itália.
A Bélgica é líder com 10 pontos (4 jogos), seguida de República Checa, com sete (4), País de Gales, com três (2), Bielorrússia, com três (3), e Estónia, que ainda não pontuou em três jogos.
Finalmente, no grupo J, a surpreendente Arménia lidera, a despeito do nulo com que saiu hoje da Macedónia do Norte, enquanto a favoritíssima Alemanha ganhou apenas por 2-0 no Liechtenstein, com o primeiro golo a surgir aos 41 minutos, por Timo Werner, e o segundo aos 77, por Leroy Sané, e a Roménia foi à Islândia vencer por 2-0.
A Arménia comanda com 10 pontos, mais um do que a ‘mannschaft’, que é segunda, seguida da Macedónia do Norte, com sete, da Roménia, com seis, da Islândia, com três, e do Liechtenstein, com zero.