Sérgio Conceição: «Justo ou não justo, o resultado é o que é»

“Justo ou não justo, o resultado é o que é. Acho que entrámos relativamente bem no jogo, até ao golo estávamos a cumprir o que tínhamos planeado. A verdade é que no último terço a definição não era a melhor, permitimos um golo ao Sporting e logo depois tivemos uma oportunidade para empatar, mas sentiu-se alguma intranquilidade na equipa, sobretudo a perder bolas em zona proibida. Foi a partir de erros individuais nossos que o adversário criou duas situações para fazer golo. Na segunda parte já foi diferente. Estivemos mais organizados defensivamente, com a equipa mais coesa e a cumprir melhor o que tínhamos preparado. É verdade que não tivemos muito caudal ofensivo, mas fizemos o golo num jogo não muito bonito.

(Sobre as duas substituições ainda na primeira parte) Houve excesso de rigor do árbitro no início do jogo, vi que não estávamos tão bem e, com Bruno Costa e Marcano amarelados, arriscava acabar a primeira parte em inferioridade numérica. Nestes clássicos há algumas picardias - que fazem parte do futebol - e complicam a vida da equipa de arbitragem. São jogos sempre muito competitivos, com intensidade muito grande, e não são jogos fáceis para ninguém nas três equipas. As equipas não empataram por causa do árbitro, acho que foi um jogo competitivo e temos um longo campeonato pela frente. Já estive em diferentes países e os nossos árbitros não são inferiores a nenhuns na Europa, pelo menos dos países em que estive como jogador ou treinador.

(Sobre a aposta em Luis Diaz e Corona de início) A partir do momento em que chegaram, houve uma conversa com os atletas e com o departamento clínico. Foi difícil a preparação do jogo, porque, com mais ou menos cansaço, todos os treinadores querem sempre ter os atletas disponíveis, mas houve essa conversa permanente para sentir o estado deles e que estavam a 100% para jogar”.