O argentino Lionel Messi foi hoje eleito o melhor jogador de 2009 pela Federação Internacional de Futebol (FIFA), sucedendo ao português Cristiano Ronaldo, vencedor em 2008.
Segundo em 2007 e o ano passado, Messi foi a grande figura do FC Barcelona, que este ano conquistou seis troféus, o Mundial de clubes, a Supertaça europeia e a Supertaça espanhola, já esta época, e a Liga dos Campeões, a Liga espanhola e a Taça do Rei, em 2008/2009.
Por seu lado, o português Cristiano Ronaldo conseguiu o terceiro pódio consecutivo no prémio de melhor jogador do ano da FIFA, ao ser segundo, atrás do argentino Messi, depois da vitória do ano passado e do terceiro posto de 2007.
O agora jogador do Real Madrid somou 352 pontos, ficando a longa distância (721 pontos) do jogador do FC Barcelona (1073), quando em 2008 tinha ganho ao argentino, segundo em 2007 e 2008, por apenas 257 pontos (935 contra 678).
O ex-jogador de Sporting e Manchester United torna-se, assim, o primeiro jogador português a ficar três vezes no pódio, superando o registo de Figo, que venceu o prémio em 2001, depois de ter sido segundo colocado em 2000.
O último lugar do pódio foi ocupado pelo médio Xavi, do FC Barcelona, que somou 196 pontos, mais seis do que o brasileiro Kaká, do Real Madrid, que já ganhou o prémio, em 2007, e foi agora o quarto colocado.
O quinto posto, de um prémio instituído em 1991 e para o qual votam os treinadores e “capitães” de todas as selecções do Mundo, foi ocupado por outro jogador do FC Barcelona, o médio Andrés Iniesta, com 134 pontos.
Além de ter sido eleito o segundo melhor jogador do ano, Cristiano Ronaldo viu ainda o seu golo marcado ao FC Porto, no Dragão, na edição transacta da Liga dos Campeões, ser eleito como o melhor do ano, o que lhe valeu conquistar a primeira edição do prémio Puskas.
O internacional luso integrou também o “onze ideal” de 2009, juntamente com Iker Casillas, Dani Alves, John Terry, Nemanja Vidic, Patrice Evra, Xavi Hernandez, Andrés Iniesta, Steven Gerrard, Lionel Messi e Fernando Torres.
Por seu lado, o inglês Bobby Robson, ex-treinador de Sporting e FC Porto, foi galardoado, a título póstumo, com o prémio fair play.
Na vertente feminina, a brasileira Marta voltou a ganhar o título de melhor do ano, o que aconteceu pela quarta vez consecutiva.