As autoridades de Macau apelaram hoje à população para se vacinar contra a covid-19, para se criar uma barreira imunológica e proteger as crianças que não podem ser inoculadas.
A campanha de vacinação, voluntária, gratuita, e com a possibilidade de escolha entre duas vacinas, a Sinopharm e a BioNTech, arrancou em fevereiro, mas pouco mais de 60% da população quis ser vacinada, até agora.
“O Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus salienta que a vacinação ampla é crucial para ajudar no combate e controlo da pandemia e proteger as crianças que não podem ser inoculadas com esta vacina”, sublinharam as autoridades de saúde do território que, desde o início da pandemia, registou 77 casos de covid-19.
“Para proteção individual e dos seus familiares, os indivíduos com idade igual ou superior a 12 anos devem vacinar-se o mais rápido possível”, indicou o comunicado, no qual se sublinhou que “sem a proteção das vacinas não se consegue a barreira imunológica”.
Na mesma nota lembrou-se que “os alunos passam a maior parte do tempo na escola, local onde existe grande concentração de pessoas e de risco extremamente elevado”, sendo, por isso, “necessário a sociedade empenhar-se em construir uma barreira imunológica que proteja estas crianças, cuja maior responsabilidade cabe aos encarregados de educação”.
Para promover a inoculação dos alunos a partir dos 12 anos, a Direção dos Serviços de Educação e de Desenvolvimento da Juventude e os Serviços de Saúde avançaram com um plano de vacinação coletiva nas escolas, sendo que a partir de agora estão disponíveis os dois tipos de vacina.
A covid-19 provocou pelo menos 4.910.200 mortes em todo o mundo, entre mais de 241,48 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.109 pessoas e foram contabilizados 1.081.856 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.