Jesualdo acha «justo» triunfo do FC Porto, José Mota queria empate

''Foi um resultado positivo que merecemos. Vamos jogar para ganhar esta competição. Tenho 22 jogadores de campo, mais três guarda-redes para fazer três competições e oito jogos só no mês de Janeiro. Por isso vamos gerir o plantel s dentro dos objectivos do FC Porto para todas as competições, que é ganhar'', resumiu.

O técnico não gostou da segunda parte da sua equipa, mas elogiou a primeira: ''Grande parte dos jogadores do FC Porto não têm jogado muito, não têm ritmo e jogaram sábado. Por isso controlaram o jogo a partir dos 10 minutos e chegaram ao golo com todo o mérito''.

''Na segunda parte foi completamente diferente. Os jogadores do FC Porto não têm ritmo, os do Leixões jogam permanentemente e, por isso, foi difícil para nós. Queremos utilizar todos os jogadores, rodar o plantel e podermos chegar a Fevereiro, quando voltar a Liga dos Campeões, com todo o plantel disponível. Isto tem custos e o custo, hoje, foi a fadiga da equipa na segunda parte'', concluiu.

O treinador do Leixões, José Mota, gostou da ''atitude'' da sua equipa e considera que o empate teria sido o ''resultado mais justo'', pois defende que o adversário só foi melhor na eficácia.

''Foi um jogo dividido, repartido, jogado com intensidade e em que nenhuma das equipas teve a supremacia toda. O FC Porto foi mais eficaz, conseguiu um golo numa das poucas oportunidades que teve e para a qual estávamos avisados'', disse

José Mota diz que a sua equipa encarou o jogo com ''seriedade'' e ''criou ocasiões para marcar'', lamentando apenas a ''falta de eficácia para chegar ao golo''.

“Gostei da atitude. Foi um jogo alegre, aberto, no qual o Leixões mostrou que está a preparar-se para fazer uma segunda volta com qualidade. Espero que os jogadores continuem a trabalhar da forma que o têm feito. Vamos continuar e vamos até ao fim com o objectivo de continuarmos na Taça da Liga'', concluiu.