A Rússia registou hoje um novo recorde de mortes pela covid-19, com 1.123 óbitos nas últimas 24 horas, de acordo com dados publicados pelo centro operacional russo para combater a pandemia do novo coronavírus.
É o nono dia consecutivo com mais de mil mortes provocadas pelo SARS-CoV-2. O maior número de mortes registado nas últimas 24 horas ocorreu em Moscovo (91), seguido por São Petersburgo (74) e no território de Krasnodar (42).
No total, 233.898 mortes pela covid-19 foram registadas no país desde o início da pandemia, embora os números oficiais sobre o excesso de mortes no mesmo período tripliquem esse número.
A Rússia é o segundo país com o maior número de mortes acumuladas num período de 28 dias (26.727), atrás apenas dos Estados Unidos (45.292), de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins.
Além disso, a Rússia registou mais de 30.000 casos diários durante duas semanas consecutivas.
Nas últimas 24 horas, foram contabilizadas mais 36.582 infeções nas 85 regiões do país, das quais 3.055 (8,3%) foram detetadas em pacientes assintomáticos. Em Moscovo 5.789 infeções foram registadas, seguido por São Petersburgo (2.913) e nos arredores de Moscovo (2.670). Em contraste, 29.151 pacientes recuperaram-se nas últimas 24 horas.
No total, em todo o país, foram notificados 8.352.601 casos do SARS-CoV-2 desde o início da pandemia, o que torna a Rússia o quinto país com mais contágios do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, Índia, Brasil e Reino Unido.
Dada a complicada evolução da situação epidémica, em parte devido à variante delta e às baixas taxas de vacinação - apenas 32,2% da população recebeu as duas doses da vacina contra a covid-19 -, Moscovo inicia na quinta-feira 11 dias de férias obrigatórias remuneradas para trabalhadores e o encerramento de serviços não essenciais.
Dois dias depois, essa medida de férias obrigatórias será aplicada em todo o país, por decreto do Presidente russo, Vladimir Putin.
A covid-19 provocou pelo menos 4.952.390 mortes em todo o mundo, entre mais de 243,97 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.