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Pedro Proença espera «respostas e decisões» do Governo para o futebol português

O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Pedro Proença, pediu hoje «respostas e decisões» do Governo para as propostas apresentadas, no dia em que o Presidente da República anunciou que vai dissolver o parlamento.

Pedro Proença espera «respostas e decisões» do Governo para o futebol português
Futebol 365

Pedro Proença, numa mensagem nas redes sociais, salienta que, no dia em que foram marcadas eleições legislativas antecipadas, é importante “reforçar” a sua preocupação em relação à “falta de respostas e de decisões, no que ao futebol profissional diz respeito”.

Pedro Proença lembra ainda algumas medidas propostas e que aguardam por respostas.

“Por mais que tentemos fazer e arranjar formas e mecanismos no apoio às nossas Sociedades Desportivas, considero que seja de extrema importância termos o suporte do Governo, assim como, respostas às propostas que a Liga Portugal apresenta, como por exemplo, criação de condições fiscais em sede de IVA, IRC e IRS; reformulação do desadequado regime jurídico das Sociedades Desportivas; respostas às dores de implementação do Cartão do Adepto e necessidade de readaptação”, explica.

O presidente da Liga de clubes lembra que são oito os pontos apresentados ao executivo e para os quais pretende respostas, salientando que o caso da centralização dos direitos audiovisuais está já em andamento.

“Deixo mais uma vez o alerta de que o futebol, apesar de ser uma indústria com forte contributo em termos de fiscalidade para o país, e de ter um enorme reconhecimento internacional, é colocado à margem nos mais diferentes quadrantes. A ‘crise’ de respostas e soluções é um tema que o Governo não tem conseguido dizimar no futebol profissional”, acrescenta.

O Presidente da República anunciou hoje ao país que vai dissolver o parlamento, decisão que propôs na quarta-feira ao Conselho de Estado e que obteve parecer favorável.

"Uma semana e um dia depois da rejeição do Orçamento para 2022 encontro-me em condições de vos comunicar que decidi dissolver a Assembleia da República", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, numa comunicação a partir do Palácio de Belém, em Lisboa, acrescentando que marcou as eleições legislativas antecipadas para 30 de janeiro.

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